Goffin contraria favoritismo da França

Vitória de Tsonga estabelece empate na final da Taça Davis.

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LUSA/YOAN VALAT

A incerteza quanto ao vencedor da 106.ª edição da Taça Davis vai durar até domingo. A garantia foi dada por David Goffin e Jo-Wilfred Tsonga que venceram os respectivos singulares do primeiro dia da final que decorre em Lille, colocando França e Bélgica empatadas (1-1). O encontro de pares de sábado será crucial para ambas as equipas, que tentam chegar ao último dia em vantagem.

Tal como em Londres, em que venceu Rafael Nadal e Roger Federer, Goffin voltou a derrotar um adversário que nunca tinha derrotado, o seu grande amigo Lucas Pouille. O actual sétimo classificado do ranking mundial não acusou o desgaste da semana anterior, foi mais agressivo que Pouille (18.º), serviu com enorme eficácia, cedendo somente 17 pontos em 14 jogos de serviço, e não enfrentou qualquer break-point ao longo das duas horas de jogo, para ganhar, por 7-5, 6-3 e 6-1.

Como esperado, Pouille baseou o seu jogo na direita, mas três erros nesta pancada abriram caminho para o primeiro break do belga, no 11.º jogo. Goffin abriu o set seguinte com novo break e, apesar do incondicional apoio da maioria dos 25 mil adeptos presentes no Stade Pierre Mauroy, Pouille não mais ameaçou a superioridade do amigo. Uma vantagem de 3-0 no terceiro set confirmou o ascendente de Goffin, que encerrou o encontro com o 21.º winner.

“Fiz um encontro muito bom, sobretudo a servir. Lucas esteve tenso, não conseguiu entusiasmar o público e foi por isso que se ouviram os belgas. Dei um empurrão à ‘saladeira’, mas ela é pesada”, brincou Goffin, que pode ser uma opção para os pares.

Tsonga (15.º) levou 15 minutos menos para derrotar Steve Darcis (76.º): 6-3, 6-2 e 6-1. A resistência do belga de 33 anos durou oito jogos, até ao primeiro de seis breaks. A partir daí, a maior potência do ténis do francês não teve oposição.

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