Resposta imediata está a ser dada, mas Marcelo defende que se deve retirar lições

Presidente da República quer que, depois da seca, haja um momento "de programação e de planeamento para a repetição de situações como esta".

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LUSA/JOÃO RELVAS

O Presidente da República defendeu nesta sexta-feira que está a ser dada uma resposta imediata ao problema da seca, mas que depois devem ser retiradas lições, para o planeamento a médio e longo prazo.

Em declarações aos jornalistas, à saída de uma iniciativa no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que "o país está desperto" para o problema da seca e que isso é o mais importante agora. "Essa é a prioridade neste momento: estarmos despertos para a realidade e actuarmos rapidamente. E, depois, como em tudo, eu tenho defendido retirarmos as lições daquilo que é preciso fazer no futuro e olharmos para o médio prazo e para o longo prazo, para actuarmos", afirmou.

Segundo o chefe de Estado, há "dois momentos" de actuação". "Um, de imediata resposta, que me parece que está a existir. Outro, de programação e de planeamento para a repetição de situações como esta", disse. No seu entender, este "é um problema que se agravou este ano, e está muito grave, em que há uma convergência quanto ao diagnóstico da situação".

Quanto à actuação imediata, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que "há medidas que já estão a ser tomadas e muitos autarcas estão a tomá-las ou declarando uma situação de emergência ou calamidade ou actuando como se ela existisse". Estão a ser tomadas medidas "no fornecimento de água, nos furos, na água que se vai procurar nas pedreiras, na relação com outros subsistemas, com outros municípios, na colaboração com o Estado, na programação da ampliação de albufeiras existentes ou da construção de outras", elencou.

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