Luís Filipe Rocha mostra as Rosas de Ermera que Zeca nunca viu

Uma história esquecida da vida do ícone da música portuguesa José Afonso e uma pequena história “perdida” na grande história da relação entre Portugal e Timor.

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Uma história esquecida da vida de José Afonso (1929-1987), uma história “perdida” na grande história da relação Portugal-Timor,Uma história esquecida da vida de José Afonso (1929-1987), uma história “perdida” na grande história da relação Portugal-Timor ,
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Em 1939, os irmãos João e José Afonso dos Santos vão de Moçambique para Coimbra para aí realizarem os seus estudos, enquanto os pais, o juíz José Nepomuceno Afonso e Maria das Dores, e a filha mais nova, Maria, viajam para Timor-Leste onde o pai havia sido colocado. A eclosão da Segunda Guerra Mundial virá separar a família durante alguns anos, com os pais e Maria a serem eventualmente internados nos campos de concentração criados pelos japoneses em Timor-Leste. É uma pequena história “perdida” na grande história da relação entre Portugal e Timor, que Luís Filipe Rocha (Cerromaior, A Passagem da Noite, Cinzento e Negro) conta no documentário Rosas de Ermera, cujo título vem das rosas daquela localidade timorense. É, também, uma história esquecida da vida do ícone da música portuguesa José Afonso (1929-1987), o mesmo José Afonso dos Santos que estava em Coimbra e não teve notícias dos pais durante três anos. 

Produzido pela Fado Filmes de Luís Galvão Teles e estreado na última edição do IndieLisboa, Rosas de Ermera chega agora ao circuito comercial de salas através da Leopardo Filmes, num programa de sessões especiais acompanhadas por Luís Filipe Rocha durante o mês de Novembro. O realizador estará presente em todas as projecções para conversar com o público e com convidados pontuais. O arranque é já dia 11 no Monumental, em Lisboa, com a presença de João Afonso, com uma segunda sessão lisboeta a 14 com a jornalista Ana Sousa Dias. Estão igualmente anunciadas para já sessões no Porto (Teatro do Campo Alegre, dia 12, 18h30), Coimbra (Gil Vicente, dia 13, 21h30), Setúbal (Charlot, dia 17, 21h30), Braga (Theatro Circo, dia 20, 21h30) e Figueira da Foz (Centro de Artes e Espectáculos, 1 de Dezembro, 21h30).

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