Mais de metade das vagas ocupadas e o play-off quase fechado

Só falta mesmo o embate entre Portugal e Suíça para encerrar as contas dos oito melhores segundos.

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Reuters/VALENTYN OGIRENKO

Das 32 selecções que vão fazer parte do elenco do próximo Campeonato do Mundo, há 17 que já podem respirar de alívio. Na noite de terça-feira, juntar-se-ão a este lote mais três, todas da zona europeia, enquanto de manhã Síria e Austrália decidem entre si, na segunda mão da eliminatória, um lugar no play-off inter-confederações.

Entre as equipas que fizeram atempadamente o trabalho de casa, o Brasil surge à cabeça como o aluno exemplar, tendo assegurado a qualificação no já longínquo mês de Março. Foi a primeira selecção — excluída a anfitriã Rússia, claro está — a reservar uma vaga no Mundial. Mas há outros gigantes do futebol que continuam a roer as unhas, desde a Argentina (ver texto ao lado) à Itália, que entrará no sorteio do play-off da UEFA, no dia 17, em Zurique, como um dos adversários a evitar.

Na qualidade de segunda classificada de um grupo conquistado pela Espanha, a “squadra azzurra” fará parte do lote de quatro cabeças de série, estatuto atribuído em função do ranking de cada selecção. Um cenário que poderá colocar-se também a Portugal, caso não consiga vencer a Suíça. No total, serão oito equipas a discutir as quatro últimas vagas europeias, sendo que o pior segundo dos nove grupos de apuramento fica, desde, já pelo caminho. E a “fava” saiu à Eslováquia.

As contas do play-off estão, por isso, praticamente fechadas, com Itália, Dinamarca, Irlanda do Norte, Suécia, Grécia, República da Irlanda e Croácia — estas duas últimas selecções asseguraram uma vaga graças aos triunfos decisivos desta segunda-feira. O “último” passageiro desta derradeira viagem com destino ao Mundial de 2018 sairá precisamente do Grupo B e será uma questão a resolver entre Portugal e Suíça.

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