Hamilton e Vettel em extremos opostos da grelha na Malásia

Britânico da Mercedes alcançou a 70.ª pole position da carreira.

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LUSA/FAZRY ISMAIL

A luta pelo título mundial de Fórmula 1 estará separada por 18 monolugares no arranque para o Grande Prémio da Malásia (domingo, às 8h de Lisboa). Enquanto Lewis Hamilton (Mercedes) voltou a exibir-se ao nível habitual na qualificação, Sebastian Vettel (Ferrari) acabou seriamente prejudicado por um duplo problema mecânico e impossibilitado de lutar pelo primeiros lugares.

A Mercedes não tinha deixado os melhores indicadores nos treinos livres, mas o carro de Hamilton surgiu no momento decisivo suficientemente robusto para bater (por pouco) Kimi Raikkonen (Ferrari) e reclamar a 70.ª pole position da carreira do britânico. O campeão do mundo em 2008, 2014 e 2015, e actual líder do campeonato, realizou a melhor volta ao circuito de Sepang em 1m30,076s, menos 45 centésimos do que o finlandês e menos 0,465 segundos do que o holandês Max Verstappen (Red Bull).

Se a luta contra o relógio da escuderia alemã deu frutos (ainda que o monolugar de Valtteri Bottas não tenha sido tão competitivo, saindo no domingo da quinta posição), o mesmo não poderá dizer a Ferrari. Os problemas começaram ainda nas sessões de treinos livres, com uma falha eléctrica que levou a equipa italiana a proceder a uma troca de motor.

Vettel pensava ter contornado a má sorte quando entrou em pista para o início da qualificação, mas na quinta curva voltou a queixar-se, via rádio: "Estava tudo bem, já com o novo motor, quando senti uma súbita perda de potência. Perdi pressão e basicamente não tinha potência no carro. Porquê? Isso ainda não sei", lamentou-se o alemão, revelando que, quando expuseram o motor, não conseguiram encontrar nada de errado e ainda tentaram um regresso à pista, apenas para concluírem que a anomalia se mantinha.

O germânico vê-se forçado, assim, a partir para o 15.º Grande Prémio da temporada da última posição da grelha, numa altura em que a distância que o separa do líder do Mundial é de 28 pontos. "É um momento amargo, mas as corridas são assim", assinalou, recusando baixar os braços no que à corrida de domingo diz respeito. "Temos um carro rápido e haverá muitas voltas, por isso espero chegar ao grupo da frente. Não posso avançar com um número concreto, mas tudo pode acontecer".

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