GET FORWARD quer ajudar 120 jovens em risco

Promovido pela Fundação da Juventude, em parceria com Santa Casa de Misericórdia de Lisboa, o projecto GET FORWARD vai ajudar jovens com idades entre os 18 e os 25 anos a reintegrar o sistema de educação ou o mercado de trabalho

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Tim Marshall/Unsplash

Cerca de 120 jovens em situação de risco e com idades entre 18 e 25 anos vão ser envolvidos num projecto de inclusão social, através da capacitação, a desenvolver até 2019 em seis municípios nortenhos.

Promovido pela Fundação da Juventude, em parceria com Santa Casa de Misericórdia de Lisboa, na qualidade de investidor social, o projecto, denominado GET FORWARD, destina-se a jovens em situações de maior fragilidade social como desemprego, abandono escolar, situações familiares delicadas ou institucionalizados.

Em comunicado enviado à agência Lusa, os promotores explicam ser um projecto que, no contexto de crise económica e financeira internacional "procura estimular o desenvolvimento pessoal, a integração social e a empregabilidade dos jovens através de iniciativas como a formação de competências pessoais, o acompanhamento social através de mentores e a promoção da primeira experiência no mercado de trabalho".

O projecto envolverá 120 jovens da região Norte, em seis acções de capacitação realizadas até 2019, uma por cada um dos seis municípios parceiros do projecto (Porto, Maia, Gondomar, Matosinhos, Vila Nova de Gaia e Santa Maria da Feira). O presidente Executivo da Fundação da Juventude, Ricardo Carvalho, afirmou ser este um projecto através do qual aquele organismo "procura assegurar uma transição bem-sucedida entre o estado de desemprego, ou de exclusão social, para a reintegração no sistema de educação ou no mercado de trabalho".

O GET FORWARD "aposta em novas políticas públicas de promoção de competências técnicas ajustadas às necessidades de competências laborais, como também procura promover a alteração de comportamentos de risco, como o abuso e o tráfico de drogas, crime, violência e gangues, com evidentes efeitos positivos para a sociedade", lê-se no comunicado. O projecto é co-financiado pelo Programa Operacional Inclusão Social e Emprego, Portugal 2020 e União Europeia - Fundo Social Europeu.

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