Basi, o panda mais velho do mundo morre aos 37 anos
Esperança média de vida do panda-gigante é de 20 anos.
Basi era até esta quarta-feira o panda-gigante mais velho do mundo mantido em cativeiro. O anúncio da morte desta fêmea foi dado pelos seus tratadores do Centro de Pesquisa e Conservação de Pandas (Strait Panda Research and Exchange Center), localizado em Fucheu, na China. Basi tinha 37 anos, o equivalente a 100 anos para os humanos.
“É com pesar que anunciamos solenemente que Basi morreu às 8h50 com 37 anos”, declarou um tratador do centro de conservação, citado pela BBC.
O corpo de Basi vai ser colocado num museu, adiantou Chen Yucun, director do centro. “O museu está a ser construído para que todas as pessoas se lembrem dela e para partilhar o espírito do desenvolvimento harmonioso entre os humanos e a natureza”, declarou, citado pela agência Xinhua.
A fêmea, que nunca se reproduziu, viveu mais do que o esperado para estes animais, que têm uma esperança média de vida de 20 anos. Basi viveu na natureza até aos seus quatro anos, quando foi resgatada. O nome escolhido foi uma homenagem ao local onde foi encontrada.
Basi foi a inspiração para a criação da mascote dos primeiros jogos asiáticos, realizados em 1990. “Ela era um anjo de amizade, tanto em casa como lá fora”, frisaram os tratadores de Basi.
O número de pandas que habita na vida selvagem é inferior a 2000. Em 2013, cerca de 400 viviam em cativeiro, segundo dados da Administração Florestal da China. Em 2016, a União Internacional para a Conservação da Natureza considerou que esta espécie já não fazia parte das espécies animais em vias de extinção.