Vilamoura recusa favoritismo no Inter-Clubes

Oporto defende título na Taça Visconde Pereira Machado, no Vidago Palace

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Da esquerda para a direita, o profissional Hugo Santos, Romeu Gonçalves, o capitão Jorge Baptista e Nathan Brader, do CG Vilamoura, na edição vitoriosa de 2015 © FILIPE GUERRA

O Oporto Golf Club defende o título, mas, pelo menos em teoria, o CG Vilamoura é a equipa mais forte na prova de homens do Campeonato Nacional de Clubes – Solverde, que atribui a Taça Visconde Pereira Machado e que decorrerá com 13 clubes em prova entre quinta-feira e domingo no campo transmontano do Vidago Palace Golf Course. 

Não é só pelo historial, Vilamoura tem o mais baixo conjunto de handicaps – é a única equipa cujo conjunto de hcps desce a plus, com +4,7 na soma dos seus seis jogadores. E conta com os campeões nacionais absoluto (Tomás Melo Gouveia), de sub-16 (Gonçalo Teodoro) e de sub-14 (Francisco Matos Coelhor), além do ex-número 1 português Vítor Lopes e do experiente Nathan Brader. O sexto elemento é Calvin Holmes, que, apesar da sua juventude, brilhou em 2015, tal como Teodoro, na quarta vitória consecutiva do team algarvio, a igualar o recorde de 16 títulos do CG Estoril. 

O ano passado, no Montado Hotel & Golf Resort, Vilamoura falhou aquele seria o primeiro pentacampeonato da competição e também o recorde de 17 triunfos, sendo eliminado nas meias-finais por Miramar, que depois perdeu a final para o Oporto. Ausentes, Francisco Oliveira (a estudar na Georgia, Estados Unidos) e Romeu Gonçalves, que falha aqui apenas a sua segunda participação desde 1995. 

“A palavra favoritismo nesta altura não é a mais indicada”, salvaguarda Jorge Baptista, capitão de Vilamoura. “Viemos para ganhar, temos legítimas aspirações, mas felizmente o golfe evoluiu e já temos outras equipas com muito valor no panorama nacional. Sabemos que temos de dar o nosso melhor, não são favas contadas.” 

O Oporto por sua vez procura a segunda vitória consecutiva e a oitava do seu historial. Soma um handicap conjunto de 15,5 e três baixas em relação à equipa que foi campeã em 2016: Afonso Girão (nos EUA), Tiago Rodrigues (entretanto tornou-se profissional) e Manuel Violas Jr. Tal como o ano passado, não conta com aquele que é o seu melhor jogador – João Girão.  

Mas pelo menos tem quatro jogadores que foram campeões o ano passado – Vasco Alves, João Pedro Maganinho, Henrique Barros (passa de suplente a titular) e Thomas Perkins. As novidades são Gonçalo Mata e Luís Martins. O capitão é Miguel Montenegro. 

Miramar, cuja última vitória remonta a 1994 mas que foi vice-campeão em 2014 e 2016, é a segunda equipa mais forte no papel. Tem um handicap global de 0,1 e conta com três dos seis jogadores que de 20 a 23 de Setembro, na Polónia, representam Portugal no Campeonato da Europa de Boys por Equipas, 2.ª Divisão: Pedro Lencart (recém-coroado vencedor do The Boys Amateur), Daniel Rodrigues e Pedro Clare Neves, além de João Maria Pontes, António Teixeira e Tomás Bessa. 

Uma palavra ainda para o Lisbon Sports Club (21,3 de handicap), que é o bicampeão nacional de clubes mid-amateur (acima dos 30 anos). Sem o seu melhor jogador, José Maria Cazal-Ribeiro, tem ainda assim nomes de peso como Luís Costa Macedo, Gonçalo Costa e Tiago Tavares, além dos irmãos Tiago e Tomás Mendes e José Ramada. 

Além destas quatro equipas competem ainda o CG Vidago Palace, CG Santo da Serra, CG Ilha Terceira, Quinta do Peru, JuveGolfe, Bom Sucesso, CG Vidago, Oeiras e Estoril. 

A prova realiza-se com uma volta de stroke play e no final da mesma entra-se no match play, com as oito primeiras equipas a ficarem no 1.º Flight e as restantes no 2.º Flight. 

Na prova feminina, apenas três equipas presentes, duas delas de Miramar, a terceira do Santo da Serra. Miramar procura vencer pela quarta vez consecutiva.

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