Desafio para um milhão de euros: procura-se alternativa ao açúcar nos refrigerantes

A substância tem de saber a açúcar, sem ser açúcar. A fórmula, que vale um milhão de euros, deve ser “natural”, “segura” e ter poucas calorias, descreve a Coca-Cola. Se és melhor a contar histórias do que em ciência, também há um prémio para ti

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Saramukitzka/Pexels

A Coca-Cola está à procura de um novo composto natural que possa ser usado, de forma segura e saudável, para adoçar os seus refrigerantes, lê-se na apresentação do concurso divulgado em Junho no HeroX, um site de crowdsourcing.

A substância, que pode valer um milhão de euros, não pode conter ou ser um derivado de stevia, siraitia (comumente chamada de fruta-dos-monges) ou espécies protegidas e tem de se confundir com a sacarose (açúcar) na maior parte dos seus atributos — sabor, segurança, custo e nível de aceitação pelo consumidor.

O Sweetener Challenge é aberto a toda a comunidade científica e tem um milhão de euros para a melhor alternativa “com poucas ou nenhumas calorias” que seja submetida até 18 de Janeiro de 2018. O vencedor será anunciado em Outubro do próximo ano.

Aquando a candidatura é pedido que os participantes entreguem provas de testes de estabilidade, ao pH e à luz solar, uma explicação da substância em poucas palavras, possíveis restrições do seu uso (alimentares ou de afirmação de propriedade intelectual) e possível documentação sobre o uso do material por povos indígenas.

A história mais doce

Um outro concurso da mesma marca, com um prémio de cem mil euros a ser dividido entre cinco vencedores (no máximo), procura histórias escritas ou em vídeo dos “melhores métodos naturais usados por famílias, comunidades ou culturas para adoçar comida e bebidas há muitos anos”.

As submissões das histórias, que ganham mais pontos quão mais “emocionantes” e “comoventes” forem, terminam no final de Setembro e os vencedores serão anunciados em Dezembro deste ano.

Os concursos são promovidos pela Equipa de Aquisição de Tecnologia Externa da Coca-Cola, que investiga “ingredientes emergentes” e que acredita que “as melhores ideias podem chegar de qualquer lado”, lê-se no site.

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