Uma proposta que visa a possível venda de 2800 placas toponímicas do Porto em alumínio, que já não são usadas e estão guardadas em armazéns municipais, vai a votos na reunião camarária da próxima terça-feira.

A proposta da Vereadora da Mobilidade, Cristina Pimentel, diz que as placas que “poderão revelar-se de interesse para moradores e turistas que pretendam adquirir uma recordação da cidade do Porto” podem ser vir a ser vendidas a um preço “fixo de 100 euros” por unidade.

Actualmente, a Câmara utiliza “placas em policarbonato para identificar as ruas da cidade” pelo que as chapas feitas em alumínio, e que estão guardadas há treze anos no armazém, são “obsoletas”, lê-se na proposta a que o PÚBLICO teve acesso.

O documento proposto pelo Pelouro da Mobilidade diz que “não se afigura provável que as placas venham a ser necessárias”, podendo a Câmara ganhar 280 mil euros com a alienação.

O procedimento da venda ao público ainda não está definido mas será posteriormente publicitado, caso seja aprovado, no site da câmara, conclui o documento assinado por Cristina Pimentel.

Texto editado por Ana Fernandes