O “tomba-gigantes” Moreirense encontrou-se com a história

Numa final inédita entre minhotos, o conjunto de Moreira de Cónegos tornou-se no quarto vencedor da Taça da Liga.

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Este é o primeiro troféu da história do Moreirense LUSA/LUIS FORRA
Cauê festeja o golo do triunfo do Moreirense
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Cauê festeja o golo do triunfo do Moreirense LUSA/LUIS FORRA
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O “pequeno” Moreirense escreveu este domingo a página mais dourada do seu historial, de 78 anos. Depois de ter ultrapassado o FC Porto, na fase de grupos da Taça da Liga, e o Benfica, nas meias-finais da prova, o “tomba-gigantes” minhoto conquistou a troféu depois de bater o poderoso vizinho Sp. Braga, no Estádio do Algarve. Um golo de Cauê, na transformação de uma grande penalidade nos descontos da primeira parte, colocou Moreira de Cónegos em festa.

Depois de Benfica, que já venceu por sete vezes a Taça da Liga, do Vitória de Setúbal (vencedor da primeira edição) e do próprio Sp. Braga, a competição conheceu o seu quarto campeão numa década. Contra todas as expectativas, o Moreirense passou a integrar o quadro de honra, algo que ainda procuram o Sporting, FC Porto e até o grande rival minhoto Vitória de Guimarães.

A equipa que Augusto Inácio revolucionou desde que assumiu o cargo, a 28 de Novembro do ano passado, retirando-a da zona de despromoção da I Liga e conduzindo-a à final do Algarve, teve o mérito de procurar com determinação o seu encontro com a história. O encontro não foi pródigo em lances de perigo nem em espectacularidade, mas foi o Moreirense quem mais acreditou, motivado pelo efeito da eliminação do tricampeão Benfica.

Com um futebol apoiado e pressionando o adversário logo na primeira fase de construção, o conjunto de Moreira de Cónegos realizou uma primeira parte personalizada e acabou premiado já em cima do intervalo, na cobrança de um penálti desnecessariamente cometido pelo guarda-redes Matheus sobre Francisco Geraldes. Cauê não tremeu e levou a sua equipa em vantagem para a segunda metade.

Já os bracarenses procuraram apostar no erro do Moreirense (e até houve alguns brindes defensivos), mas sempre com um futebol lento e previsível. Quando procuraram mudar de atitude na segunda parte, depararam-se com a motivação do adversário. É verdade que o conjunto de Jorge Simão criou as oportunidades que lhe faltaram nos primeiros 45’, mas tremeu sempre com as transições ofensivas do vizinho minhoto, que poderia ter ampliado a vantagem.

A taça seguiu para Moreira de Cónegos, onde a aguardavam muitos dos 4800 habitantes da vila, que assumiu o estatuto de terceira potência do futebol minhoto e com apenas sete temporadas de I Liga.

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