Caloiros das equipas de basebol proibidos de se vestirem como mulheres

Novo acordo de negociação colectiva bane o peculiar hábito de celebração de entrada de novos membros para as equipas de basebol.

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Jogadores dos New York Mets celebravam entrada de novo jogadores na equipa vestindo-se como mulheres, hábito que desde segunda-feira está proibido AFP/Jim McIsaac

As equipas que fazem parte do campeonato norte-americano de basebol decidiram proibir os seus jogadores de se vestirem de mulher, numa tentativa de acabar com comportamentos considerados potencialmente “ofensivos”.

Ver jogadores a envergar trajes e adereços femininos para celebrar a entrada de novos membros nas equipas de basebol tornou-se recorrente em muitos festejos. O jornal The Telegraph conta que, em Setembro, oito novos “recrutas” da equipa New York Mets usaram vestidos curtos e perucas enquanto parodiavam em frente às câmaras.

No entanto, esta segunda-feira foi publicado um novo acordo de negociação colectiva que bane os trajes femininos. As equipas não podem “exigir, coagir ou encorajar” jogadores a vestir-se como mulheres ou usar trajes que podem ser ofensivos para os indivíduos com base na sua raça, sexo, nacionalidade, idade, orientação sexual, identidade de género ou outra característica”, cita o Telegraph.

Este acordo teve o apoio do treinador dos Mets, Sandy Alterson, um ex-marine que disse ao jornal que o ritual era “juvenil” e “nada construtivo”.

E, acrescenta que é algo que o deixa “muito preocupado enquanto potencial problema” porque, salienta ainda, que em vez de promover a camaradagem é antes um elemento “divisório” e que “diminui o moral” no seio do grupo.

Estas constatações não encontraram eco nos jogadores dos Mets que se mostraram felizes com as celebrações de Setembro. É o caso de Brandon Nimmo, que diz ter passado por uma “experiência de ligação entre a equipa”. Já Josh Satin, que se vestiu de dama de honor juntamente com outros “recrutas”, em 2013, diz que “foi um dos dias quem que se divertiu mais” na sua carreira.

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