Vila Real e Matosinhos encerram Capital da Cultura do Eixo Atlântico com “balanço positivo”

Desde Maio passaram por Matosinhos e Vila Real cerca de 930 mil pessoas para assistir aos cerca de 400 eventos da programação.

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pp paulo pimenta

Foram seis meses de programação cultural que uniram Vila Real e Matosinhos na partilha do estatuto de Capital da Cultura do Eixo Atlântico. Este fim-de-semana as duas cidades encerraram oficialmente o mandato, de acordo com as duas autarquias, com balanço positivo.

Desde o arranque do programação, em Maio, Matosinhos recebeu cerca de 850 mil pessoas espectadores/visitantes, apenas nos 88 eventos principais, segundo a autarquia. Refira-se que uma grande fatia desse número foi registado nos eventos de maior dimensão, como as recriações históricas, os concertos à beira-mar e a Beach Party, onde estiveram 761 mil pessoas. Sem contar com os grandes eventos musicais ao ar livre referidos anteriormente, as áreas com mais público foram a música (13.200 espectadores) e a literatura (7.170 participantes).

Outros pontos altos foram a abertura da Casa do Design e da Exposição Burilada e o evento de apresentação internacional da Casa da Arquitectura, que juntos somaram 16.090 participantes.

O vereador da Cultura de Matosinhos, Fernando Rocha, considera que todos os objectivos traçadas antes do início do mandato foram alcançados com sucesso e até mesmo superados. Não tem dúvidas de que “esta oportunidade” permitiu a Matosinhos consolidar uma oferta cultural “que já existia” e catapultá-la para outro nível “em termos de visibilidade”, afirma.

Sublinha a importância de equipamentos como a Casa do Design, que abriu portas durante estes meses de programação, e a Casa da Arquitectura, que foi também um dos símbolos desta Capital da Cultura e que “vão continuar a fazer parte do património cultural da cidade”.      

Por Vila Real, que partilhou o estatuto de Capital da Cultura do Eixo Atlântico com Matosinhos, sob o mote "Do Douro ao Atlântico", estima-se que passaram cerca de 80 mil pessoas. Embora, de acordo com a vice-presidente da autarquia, Eugénia Almeida, após uma contagem “mais pormenorizada” este valor poderá chegar aos 100 mil.

Eugénia Almeida, que acumula os pelouros da Cultura e da Coesão Social e da Igualdade, destaca dos seis meses de programação a abertura e a democratização do acesso à cultura a toda a população. Para isso diz ter contribuindo o elevado número de eventos gratuitos que existiram. Os cerca de 300 eventos que fizeram parte da agenda considera terem sido fundamentais para que a cidade se afirmasse culturalmente “fora de portas”. A “grande afluência de público” que se deslocou a Vila Real e a “qualidade da programação” são os pontos chave para que o balanço deste mandato seja considerado “extremamente positivo”.

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