Sindicato denuncia falta de enfermeiros nos cuidados continuados no Minho

De acordo com o sindicato, a admissão de doentes está suspensa devido à falta de profissionais. A Administração Regional de Saúde do Norte respomde que a suspensão foi apenas temporária.

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A Administração Regional de Saúde do Norte diz que nunca deixaram de estar garantidos os serviços Vírgilio Rodrigues/Arquivo

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) denunciou esta quarta-feira, em comunicado, que a admissão de doentes na rede dos Cuidados Continuados em Amares e Póvoa de Lanhoso está suspensa, devido à falta de enfermeiros especialistas de reabilitação.

Contactada pela Lusa, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) refere que "apenas, temporariamente, foi suspensa a admissão de novos utentes na Equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) de Póvoa de Lanhoso, por uma questão de ausência ao serviço, por doença, de um enfermeiro de reabilitação".

"A inércia do Governo/Ministério da Saúde relativamente à abertura de concursos, aliada, provavelmente, à inércia de dotar os serviços com estes e outros enfermeiros através de mecanismos de mobilidade, determinou em Amares e Póvoa do Lanhoso a suspensão da admissão de doentes", refere o comunicado do SEP.

O sindicato diz ainda que "para os doentes que agora não podem ser admitidos na rede só resta duas alternativas: ou ficam internados num hospital ou ficam sem acesso a cuidados de saúde e de reabilitação".

A ARSN sublinha que "nunca deixou de estar garantida a prestação de cuidados necessários aos utentes" das ECCI de Póvoa de Lanhoso, Amares ou das restantes três que pertencem ao Agrupamento de Centros de Saúde Gerês-Cabreira.

Segundo a ARSN, naquelas 5 ECCI "apenas se verifica a carência de um enfermeiro de reabilitação, desde o dia 2 deste mês".
"Contudo, foram já despoletados os procedimentos necessários ao preenchimento desta necessidade", remata.

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