Prisão preventiva para suspeito de atear incêndio florestal no Algarve

Outro foi detido em Tondela, Viseu. Segundo a PJ já foram identificados e detidos 37 pessoas pela autoria do crime de incêndio florestal em 2016.

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Durante este ano, a PJ já identificou e deteve 39 pessoas pela autoria do crime de incêndio florestal Marcos Borga/Reuters

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou nesta quinta-feira a detenção de dois suspeitos de atearem incêndios florestais. Um deles, detido em Lagoa, no Algarve, encontra-se em prisão preventiva e o outro, detido em Tondela, Viseu, vai ser ainda presente às autoridades.

O homem detido por suspeita de um crime de incêndio florestal, registado a 4 de Agosto, em Lagoa, foi detido na quarta-feira, presente a tribunal para um primeiro interrogatório judicial e vai aguardar julgamento em prisão preventiva. Terá ateado mais de uma dezena de focos de incêndio numa zona de costa e mato do concelho de Lagoa, referiu a Judiciária num comunicado.

"O arguido terá desencadeado, com recurso a chama directa, 12 focos de incêndio numa área de mato, a qual termina nas falésias situadas entre as praias de Benagil e da Marinha. O maior foco de incêndio resultou numa área ardida de cerca de 10.000 metros quadrados", precisou a PJ.

Segundo fonte da directoria do Sul da PJ, o detido não tinha antecedentes criminais por fogo posto nem registo clínico de qualquer problema mental. "Os focos de incêndio foram ateados no mesmo dia e localizados no mesmo período de tempo. À medida que se deslocava ia ateando os focos de incêndio", explicou a mesma fonte.

Ainda nesta quinta-feira, a PJ anunciou a detenção de um homem de 53 anos suspeito de ter ateado dois focos de incêndio florestal no concelho de Tondela, no dia 10.

Segundo a PJ, o homem, que é divorciado e pedreiro desempregado, terá ateado os incêndios com um isqueiro e vai ser presente às autoridades judiciárias competentes para primeiro interrogatório e aplicação de medidas de coacção.

A detenção foi feita pela PJ, através da directoria do Centro, com a colaboração do Núcleo de Protecção da Natureza da GNR de Santa Comba Dão.

Durante este ano, a PJ já identificou e deteve 39 pessoas pela autoria do crime de incêndio florestal.

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