Mais selecções, um novo formato, um novo Euro

Euro disputado por 24 selecções e 16 vão passar a fase de grupos rumo aos "oitavos".

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Platini, enquanto presidente da UEFA, mudou o formato do Europeu NIKOLAY DOYCHINOV/AFP

Pela primeira na história, um Europeu de futebol, neste caso o Euro 2016, será disputado por 24 selecções. O alargamento decidido pela UEFA permitiu que cinco selecções se qualificassem pela primeira vez para a competição, casos da Albânia, Eslováquia, País de Gales, Irlanda do Norte e Islândia.

No ano de estreia, estas selecções poderão sonhar com mais do que a fase de grupos, uma vez que, com o alargamento, também muda a própria mecânica do Euro. De 1996 a 2012, oito selecções passavam a fase de grupos e disputavam os quartos-de-final.

Em 2016, antes dos "quartos" vão ter lugar os oitavos-de-final, para o qual se apuram 16 selecções: os seis vencedores dos grupos, os seis segundos classificados e os quatro melhores terceiros. Vai acontecer, assim, algo de curioso: serão mais as selecções a seguirem em frente do que aquelas que ficarão pelo caminho (oito).

E se este novo Europeu pode dar oportunidades a “novas” selecções, ele, praticamente, impede surpresas.

O alargamento acabou por ser uma das mais importantes decisões tomadas por Michel Platini enquanto presidente da UEFA. Há quem goste e quem não goste do novo formato. Se os defensores do aumento do número de selecções referem que um Euro com 16 equipas já não reflectia aquilo que é o actual futebol europeu, os oponentes acham que o torneio vai perder qualidade e, consequentemente, vai haver menos espectáculo.

Um dos argumentos dos críticos é que uma selecção poderá passar a fase de grupos sem ganhar qualquer jogo, levando a oitavos-de-final possivelmente desequilibrados.

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