Da quimera à realidade em seis meses

O Euro 2016, em França, dará lugar ao Euro 2020, por toda a Europa.

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A ideia do Euro 2020 partiu de Platini quando dirigia a UEFA FABRICE COFFRINI/AFP

E se lhe dissessem que um Campeonato da Europa não terá um país organizador, não dois países organizadores, mas sim toda uma Europa organizadora? Acreditaria? Talvez não. Michel Platini, antigo presidente da UEFA, lançou o desafio e pô-lo em prática.

Junho de 2012: “Vou fazer um anúncio que vai surpreender. Tive a ideia de ver o Euro em 2020 em toda a Europa.”, lançou Michel Platini, aludindo a uma possível celebração dos 60 anos do Campeonato da Europa. O antigo presidente da UEFA justificou: “Porquê obrigar um ou dois países organizadores a construir 10 novos estádios e construir aeroportos? Assim, haveria um estádio por país, por cidade, em toda a Europa. Seria muito mais simples e menos caro.”

Dezembro de 2012: “O Euro-2020 vai ser realizado por todo o continente europeu, em várias cidades. Um Euro para toda a Europa", anunciou Gianni Infantino, actual presidente da FIFA e antigo secretário-geral da UEFA.

Em seis meses, um cenário utópico tornou-se realidade: O Euro 2020 será organizado por 13 países, em 13 cidades.

Em Setembro de 2014, ficou a saber-se que cidades acolherão jogos desta competição. Bruxelas, Copenhaga, Budapeste, Amesterdão, Dublin, Bucareste, Glasgow, Bilbau, Baku, Munique, Roma e São Petersburgo organizam as primeiras fases da prova. As meias-finais e a grande final serão disputadas em Londres, no estádio de Wembley.

Ainda não é conhecida a decisão da UEFA para o Euro 2024, estando em aberto a repetição do modelo de 2020, ou o regresso ao formato tradicional.

Texto editado por Jorge Miguel Matias

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