David Goffin tinha necessitado de 12 oportunidades para obter a sua primeira vitória sobre adversários top 10 (Milos Raonic, em 2014). Para obter a segunda vitória sobre jogadores nesta elite, foram preciso mais 15. Uma série negativa que terminou nesta quarta-feira, em Indian Wells, diante de Stan Wawrinka, número quatro do ranking.

Um dia depois de ser eliminado (6-1, 6-3) em pares, ao lado de João Sousa – diante dos especialistas Edouard Roger-Vasselin e Nenad Zimonjic –, Goffin (18.º) entrou determinado, chegando a liderar por 6-3, 4-0, frente a um suíço pouco eficaz a servir. Mas a partir do momento em que salvou um ponto para 1-5, Wawrinka agarrou-se aos pontos, recuperou para 3-4, antes do 5-5 e de assinar novo break para forçar um terceiro set.

Mas o desacerto de Wawrinka a servir continuou e teve de recuperar de 2-5, com um break quando o belga serviu a 5-4. A inconsistência no serviço de ambos manteve-se no tie-break, até que Wawrinka falhou clamorosamente junto à rede para oferecer um match-point (6/5) a Goffin, que não desaproveitou para fechar ao fim de 2h25m: 6-3, 5-7 e 7-6 (7/5).

Nos quartos-de-final do BNP Paribas Open, Goffin defronta Marin Cilic (12.º), que ao mesmo tempo, no court central, terminava igualmente uma série de derrotas, 11, frente a top 10, iniciada após o triunfo no Open dos EUA, em Setembro de 2014. O croata vencia Richard Gasquet (10.º), por 7-5, 5-3, antes de o francês reagir. Mas Cilic esteve mais sólido no set decisivo para ganhar, por 7-5, 5-7 e 6-2.

Na terça-feira, Novak Djokovic e Rafael Nadal tiveram um dia mais tranquilo, depois de terem cedido um set no encontro de estreia. Djokovic dominou Phillip Kohlschreiber com um duplo 7-5, depois de comandar o segundo set, por 5-2. Nadal também teve de aplicar-se na segunda partida, em que salvou cinco set-points, para ganhar, 6-0, 7-6 (11/9), ao amigo Fernando Verdasco, que o tinha eliminado no Open da Austrália.