Eixo Atlântico apoia, em uníssono, promoção do Europarque

Europarque ambiciona papel de maior relevo na rota de congressos e de exposições cá dentro e lá fora.

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Nelson Garrido

O plano estratégico do Europarque está em marcha e conta agora com um apoio de peso do norte do país e da Galiza. Na última assembleia-geral do Eixo Atlântico que reúne presidentes de 38 municípios e entidades dos dois lados da fronteira, e que teve lugar precisamente no Europarque, foi aprovada, por unanimidade, uma moção de apoio à campanha de promoção internacional do equipamento situado em Santa Maria da Feira - e que, neste momento, está a ser gerido pela câmara local. A ajuda financeira é fundamental para a visibilidade que o Europarque ambiciona alcançar na rota de congressos e de exposições cá dentro e lá fora.

Emídio Sousa, presidente da Câmara da Feira, está satisfeito com o apoio unânime e que significa o desenvolvimento de uma estrutura depositada nas mãos da autarquia a custo zero e por um período de 50 anos. O autarca tem anunciado que quer o Europarque financeiramente viável dentro de dois anos e que captar congressos internacionais é uma prioridade. “Este apoio unânime é um fortíssimo incentivo. O espaço de congressos é mais um factor de competitividade desta região e o turismo de negócios é um mercado a explorar”, refere. Tanto assim é que o assunto já foi abordado com a secretária de Estado do Turismo com garantias de ser aprofundado. Emídio Sousa não adianta números de investimento para essa promoção porque as contas ainda não estão feitas. “Temos de desenvolver um plano e ver qual o orçamento”. Depois disso, o projecto será alvo de uma candidatura a fundos comunitários no âmbito do Portugal 2020. “O turismo de negócios pode ter um papel importante na região, o que só se conseguirá com uma promoção internacional”, reforça.

A estratégia do Europarque está traçada num plano que prevê a realização de 87 eventos durante este ano e a maximização da capacidade instalada através de usos empresariais, culturais, desportivos, religiosos, formativos, cerimoniais. A câmara sabe que o mercado é concorrencial e, por isso, quer fidelizar clientes e procurar parceiros para uma ocupação regular ou permanente dos vários espaços disponíveis. Além da campanha de promoção, a autarquia quer candidatar a fundos comunitários as obras de manutenção do Europarque, cujo gasto médio anual está avaliado em 500 mil euros. “Não há plano estratégico que resulte se não começar a ser colocado em prática”, remata Emídio Sousa. 

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