A Alemanha é o melhor país do mundo — Portugal o 23.º

"Ranking" elaborado pelo U.S. News & World Report determinou a Alemanha como o melhor país do mundo. Portugal está em 23.º: Aventura e Património são pontos fortes

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A graçola futebolística também se aplica aqui: no final, ganha sempre a Alemanha. O país germânico é o melhor do mundo, de acordo com o "ranking" elaborado pelo portal U.S. News & World Report, em parceria com a empresa de consultoria BAV Consulting e a Wharton School da Universidade da Pensilvânia, que foi apresentado esta quarta-feira no Fórum Económico Mundial, em Davos.

Este "ranking" avalia 60 países em dezenas de atributos, tendo por base um inquérito feito a mais de 16 mil pessoas de todo o mundo. No top cinco estão ainda o Canadá, o Reino Unido, os EUA e a Suécia. Portugal encontra-se em 23.º lugar, com uma pontuação de 3.8 (em 10), tendo como pontos fortes as categorias Aventura (bem à frente da Alemanha, em grande parte graças ao clima) e Património ("culturalmente acessível", "história rica" e "boa comida"). Na categoria Poder, que remete para aspectos como influência política e económica e poder militar, encontra-se bem no fim da lista, em 48.º. O pior país da lista geral é a Algéria.

Nos "subrankings" as contas ficam diferentes. Brasil é o primeiro em Aventura, Suécia em Cidadania e França em Influência Cultural. A Alemanha lidera no Empreendedorismo, enquanto a Itália está no topo do Património. A Índia tem uma economia promissora, o Luxemburgo está aberto a novos negócios, os EUA são os mais poderosos e no Canadá é onde se tem melhor qualidade de vida.

65 atributos, 60 países

Não é a primeira vez que o U.S. News & World Report faz "rankings", pelo contrário. O portal é conhecido precisamente pelas listas de universidades e hospitais, mas foi a primeira vez que se centraram nos melhores países do mundo.

Responderam ao inquérito 16.248 pessoas de 36 países localizados na América, Ásia, Europa e África. Destas, mais de 8 mil pertenciam às chamadas "elites informadas" e mais de 4.500 eram líderes em organizações ou patrões. Cada inquirido foi então convidado a partilhar as suas percepções, associando atributos — de "economia estável" a "trendy" — a países. Foram escolhidas 65 características e 60 nações, mas os participantes só foram confrontados com uma selecção de cada, sempre aleatória. Se um país não fosse familiar, era retirado do inquérito. A metodologia está toda bem explicada aqui.

Os 65 atributos foram depois agrupados em nove "subrankings", como Aventura, Cidadania, Influência Cultura, Empreendedorismo e Qualidade de vida, cada qual com o seu peso na pontuação geral. O somatório de tudo isto entregou o pódio à Alemanha — lá está, no final, quem é que ganha sempre? Foram ainda elaborados "rankings" adicionais, como os melhores países para as mulheres (Dinamarca e Suécia) ou para começar uma carreira (China). 

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