CDUL vê concretizada ambição com quase duas décadas

A CML e os “universitários” vão assinar um protocolo para a requalificação estrutural do campo de jogos n.º 2 do Estádio Universitário de Lisboa

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Miguel Rodrigues

O “preto no branco” será colocado em breve, mas, por unanimidade, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) aprovou nesta quarta-feira uma proposta de protocolo e de contrato programa com a Universidade de Lisboa e o CDUL para a requalificação estrutural do campo de jogos nº 2 do Estádio Universitário de Lisboa. Lourenço Fernandez Thomas, presidente dos cdulistas, realça que as “extraordinárias benfeitorias” no espaço serão vantajosas “para todos os utentes”.

 

A ambição, por parte do CDUL, tem 17 anos, e foi agora finalmente concretizada. Desde 1998 que os “universitários” de Lisboa procuravam junto da CML a obtenção de um espaço e esse desejo foi concretizado com um protocolo que segundo Jorge Máximo, vereador do Desporto da autarquia lisboeta, será “muito importante” para dar “resposta ao crescimento” do râguebi em Lisboa.

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O autarca realça também que este protocolo, que terá a duração de 15 anos, possibilitará “ao CDUL melhores condições para o desenvolvimento da sua actividade desportiva, traduzindo o merecido reconhecimento da cidade pelo enorme legado desportivo" que o clube "tem trazido a Lisboa e que há muito se justificava”.

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Satisfeito com este desfecho, Lourenço Fernandez Thomas revela, em declarações ao P3 Râguebi, que “há cerca de sete/oito meses a CML confrontou o CDUL com esta solução” que, na opinião do líder do clube lisboeta, é “o melhor dos dois mundos”: “O CDUL continua no Estádio Universitário, mas terá um campo ao seu dispor nos horários necessários.”

 

“O CDUL fará um investimento financeiro, que será bastante avultado para um clube de râguebi, para a requalificação do campo n.º 2, mas a médio prazo permitirá que o CDUL veja diminuir bastante o seu orçamento anual, continuando a usufruir do EUL”, explica Lourenço Fernandez Thomas, que salienta que os cdulistas vão continuar a utilizar os restantes campos do Universitário “como qualquer outro inquilino”, pagando o respectivo aluguer dos espaços.

 

Concretizado este desejo, o presidente do CDUL agradece “ao vereador Jorge Máximo e a toda a sua equipa, à CML e à Universidade de Lisboa”, por esta solução que “deixa a todos muito contentes”.

 

“Não posso deixar também de agradecer a todas as pessoas do CDUL que estiveram envolvidas nestes vários processos ao longo de 17 anos, especialmente ao João Pinto de Magalhães, ao João Marques Pinto, ao Frederico Valssassina, ao João Megre, e outros que antes de mim foram centenas de vezes à CML e que depois comigo foram outras tantas. Um abraço também a toda a direcção do CDUL, e a todas as pessoas que ajudaram o clube nesta fase decisiva. É uma grande vitória para o CDUL, uma grande vitória para o râguebi, e uma grande vitória para o desporto em Portugal. Tenho a certeza que o meu avô esteja onde estiver, está muito feliz”, conclui Lourenço Fernandez Thomas.

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