Jesús Corona foi rápido a render juros ao FC Porto

O mexicano estreou-se pelos “dragões” e fez os dois primeiros golos da vitória da sua equipa sobre o Arouca, que perdeu pela primeira vez na Liga.

Foto
Corona bisou no seu jogo de estreia no FC Porto Miguel Vidal/Reuters

Jesús Corona foi uma das várias novidades do FC Porto para a 4.ª jornada da Liga e o mexicano não demorou a surpreender os defesas do Arouca. Os dois clubes começaram o jogo igualados na classificação e o avançado foi decisivo para desequilibrar um resultado que os visitados se esforçaram por nivelar, ao marcar os dois primeiros golos do triunfo portista em Arouca (1-3).

Pena, em 2000, e a caminho de uma série de nove rondas seguidas a marcar, tinha sido o último a estrear-se com um bis no campeonato pelos “azuis-e-brancos”. Com este desfecho, os “dragões” asseguraram a continuidade na frente do campeonato antes do clássico da próxima ronda, frente ao Benfica, no Dragão.

O conjunto arouquense perdeu pela primeira vez na competição, não conseguiu lances de grande perigo, além do que fixou o resultado numa altura em que o encontro já estava decidido, mas bateu-se bem e mostrou a razão de ter chegado a esta fase numa posição cimeira.

Foto

A diferença foi feita por Corona, que se estreou com a camisola portista, tal como o compatriota Layún, ambos reforços mais recentes da equipa. O primeiro foi extremo-direito e o segundo lateral-esquerdo, apesar de ser destro. Rúben Neves, que se estreou esta temporada, e André André também foram titulares pela primeira vez nesta Liga.

Mudanças operadas por Lopetegui também certamente com a mente no jogo da próxima quarta-feira, com o Dínamo Kiev, no arranque da Liga dos Campeões.

Sem ser brilhante, o FC Porto subiu um pouco de nível em relação ao que fez com o Estoril — o que não era difícil —, com Corona e André André a protagonizarem alguns dos melhores momentos e a marcarem pontos para a rotação nos próximos jogos. O mexicano foi perigoso quando teve a bola e mostrou que pode ser uma mais-valia.

O Arouca não tinha razões para mudar e não o fez. A única alteração no “onze” que realizou — Zequinha na vez de Ivo Rodrigues, cedido pelo FC Porto — foi obrigatória.

Os visitantes abriram o marcador aos 15’, fruto de uma combinação entre Aboubakar, que assistiu de calcanhar, e Corona.

A equipa de Lito Vidigal não baixou os braços e reagiu bem ao golo sofrido, conseguindo equilibrar o jogo. Mas faltou-lhe remate.

Aboubakar teve oportunidade de aumentar a vantagem, mas foi Corona, atento, que voltou a marcar, já na 2.ª parte, numa recarga após uma defesa de Bracali a remate de André André, numa jogada em que Layún também participou (61’).

Se não tinha “sentido” o primeiro golo, o Arouca esmoreceu com este, sofrido numa altura em que Vidigal tinha já apostado numa equipa mais ofensiva. Aboubakar fez o 0-3, a passe de André (71’), antes de Maurides, irmão do portista Maicon, reduzir aos 83’.

Sugerir correcção
Comentar