Godinho Lopes garante que nada declarou contra o Sporting no TAD

O antigo líder "leonino" contestou ainda aquilo que apelidou de "injustas acusações" de que tem sido alvo por parte de Bruno de Carvalho.

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Godinho Lopes foi testemunha da Doyen PEDRO CUNHA

“Porque seria incapaz de o fazer, no passado, no presente ou no futuro, nada declarei contra o clube do meu coração”, fez saber Godinho Lopes num comunicado público depois da sua audição no TAD, em Lausana, na Suíça.

O ex-presidente dos "leões" não se alongou em explicações sobre o conteúdo da sua intervenção naquele tribunal com a justificação de que “estava obrigado à estrita confidencialidade imposta pelo TAD”.

Mesmo assim, Godinho Lopes sentiu a necessidade de explicar que as suas declarações “apenas tiveram por função responder às perguntas dos árbitros, do Sporting Clube de Portugal e da Doyen e justificar as decisões que tomou ao abrigo do contrato que assinou enquanto presidente do clube”.

Godinho Lopes lamentou ainda “as injustas acusações” de que tem sido alvo, as quais, porém, “jamais irão abalar” as suas convicções pessoais e o amor que diz sentir pelo Sporting Clube de Portugal.

A Doyen avançou com uma queixa contra o Sporting no TAD por causa da transferência do jogador argentino Marcos Rojo para o Manchester United, pela qual exige o pagamento de 16 milhões de euros, mas a SAD "leonina" alega que o negócio poderia ter atingido os 30 milhões de euros – Rojo foi vendido por 20 – caso não tivesse havido interferência daquele fundo durante as negociações com o clube inglês.

Além de Godinho Lopes, a Doyen indicou como testemunhas Jorge Nuno Pinto da Costa (presidente do FC Porto), Pedro Sousa (ex-funcionário do Sporting), Nobre Guedes (ex-dirigente do Sporting), Paulo Gonçalves (assessor jurídico do Benfica, enquanto representante de Luís Filipe Vieira), Adriano Galliani (administrador-delegado do AC Milan), Gil Marín (conselheiro-delegado do Atlético Madrid), Florentino Pérez (presidente do Real Madrid) e Monchi (director de futebol do Sevilha).

As audiências e alegações finais decorrem entre segunda e quinta-feira, em Lausana, mas a decisão final só deverá ser divulgada em Setembro.