Fernando Alonso declarou amor eterno à McLaren

O piloto espanhol afirmou que quer terminar a carreira na equipa britânica.

Foto
Fernando Alonso declarou amor eterno à McLaren Olivia Harris/Reuters

O espanhol Fernando Alonso, bicampeão do mundo de Fórmula 1, confessou nesta quinta-feira o seu desejo de terminar a sua carreira de piloto na McLaren.

Alonso, 33 anos, e vencedor do Mundial de F1 em 2005 e 2006 quando pilotou um Renault, manifestou aquele seu desejo antes do arranque dos treinos livres do Grande Prémio da China, em Xangai.

O espanhol, que passou a pilotar um McLaren esta época após cinco frustrantes temporadas na Ferrari, onde foi incapaz de chegar a novo título mundial, declarou o seu amor eterno à equipa britânica de forma surpreendente. "Estive cinco anos na Ferrari e fui por três ocasiões segundo no Mundial. Não queria que isso me acontecesse uma quarta vez", declarou Alonso antes de acrescentar: "Claro que se a Ferrari vencer o campeonato este ano terei uma opinião diferente. Mas se eles forem segundos ou terceiros, ficarei feliz por ter saído."

Alonso falhou o Grande Prémio da Austrália, prova inaugural do campeonato do mundo, devido a um acidente que sofreu durante testes ao seu McLaren, em Barcelona. Na prova seguinte, contudo, Alonso já esteve na pista de Sepang, na Malásia, mas acabou por abandonar, assistindo de fora ao primeiro triunfo do seu sucessor na Ferrari, Sebastian Vettel.

Alonso já esteve um ano na McLaren, em 2007, logo após os seus dois títulos mundiais, mas bateria com a porta com estrondo no ano seguinte, insatisfeito com uma alegada diferença de tratamento face ao britânico e na altura estreante Lewis Hamilton.

"Terminarei a minha carreira na McLaren", declarou Alonso que, neste momento, tem vínculo com a equipa McLaren-Honda por duas épocas.

Fernando Alonso estreou-se na F1 em 2001 na Minardi (pequena equipa italiana adquirida posteriormente pela Red Bull e rebaptizada Toro Rosso), seguindo-se um período em que foi o piloto de testes da Renault F1 (2002).

Sugerir correcção
Comentar