Segurança será prioridade no regresso do Rali de Portugal ao Norte

No evento, que terá lugar de 21 a 24 de Maio, haverá locais específicos para os espectadores, designados de “Zonas Espectáculo”

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AFP

De regresso ao Norte do país e a alguns dos mais emblemáticos palcos da história da competição no passado, o Rali de Portugal foi apresentado nesta quarta-feira e Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP), advertiu que o “expectável aumento do número de espectadores” implicará “preocupações e cuidados adicionais em termos de segurança”. Para sensibilizar os milhares de amantes do desporto automóvel para os riscos do rali, o evento, que se realiza entre 21 e 24 de Maio, terá o lema: “Segurança: Rally é nas Zonas Verdes”.

Empenhado em fazer o “melhor rali do mundo”, Carlos Barbosa, afirmou durante a apresentação do evento que a prova será “uma loucura”. “Quando falamos em 600 mil pessoas no Algarve durante três dias, agora teremos seguramente mais, porque no Norte é onde está a paixão e há também a proximidade com a Galiza”, referiu.

No entanto, o “significativo aumento do número de espectadores” “implica preocupações e cuidados adicionais em termos de segurança” e haverá zonas reservadas para o público assistir à prova. “A presença de espectadores em zonas não previstas para o efeito poderá ter como consequência a anulação da classificativa, por ordem do director de prova ou do delegado de segurança da FIA [Federação Internacional do Automóvel], com os inevitáveis prejuízos que tal decisão acarreta para todos os intervenientes no processo”, alertou.

Para que os espectadores possam identificar com maior facilidade as áreas que lhes estão destinadas, os espaços estarão assinalados e delimitados com materiais de cor verde, o que serviu de mote para a campanha “Segurança: Rally é nas Zonas Verdes”, lançada pela organização.

Também presente na apresentação, Guilherme Pinto, presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, cidade onde será instalado o centro nevrálgico do evento, afirmou ser “vergonhoso que o rali tenha deixado de ter apoio só porque veio para o norte”. com Lusa

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