Olha para o que me havia de dar!

Não que eu tivesse uma alimentação descuidada, não que eu tenha sido sedentária a minha vida toda, mas, a verdade, é que depois dos 30 descuidei-me e quatro anos depois estou efectivamente mais pesada.

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Quando fiz 30 anos senti-me exactamente igual a quando tinha 29. Apenas um número tinha mudado. Era esta a resposta que dava às minhas amigas, elas sim arreliadas com a passagem do tempo. No entanto, a metamorfose foi sim uma realidade.

Aliada à maturidade, à menor paciência para sair à noite no Inverno (e no Verão), ao alegado relógio biológico que ganha as pilhas do coelhinho cor-de-rosa, eis que surge o metabolismo. Essa entidade outrora oculta, ganha vida própria para mudar radicalmente a nossa. Não que eu tivesse uma alimentação descuidada, não que eu tenha sido sedentária a minha vida toda, mas, a verdade, é que depois dos 30 descuidei-me e quatro anos depois estou efectivamente mais pesada.

O desleixo também entra nesta equação que agora se quer de subtracção. Sim, porque há solução. As mulheres pequenas não podem crescer (desculpem-me), mas eu, no alto do meu 1,75m, posso perder o peso que outrora ganhei (sem no entanto ambicionar ser uma Irina, até porque ela já perdeu o nosso Ronaldo). Para tal, há que ser ainda mais saudável. Novo ano, vida nova! Afinal, Janeiro ainda não terminou!

Com o dia bem livre, tenho ido ao ginásio numa média de duas horas por dia/ 5 dias por semana. Exagero? Não, para quem tem a agenda limpa de compromissos. O foco agora sou eu. Um egoísmo que aprendemos também com a chegada da nova idade. Passar a barreira da idade de Cristo traz paz, serenidade, auto-conhecimento e foco. O exercício físico é complementado com uma melhor alimentação.

Tenho evitado o leite de vaca (e os restantes também), abolido os fritos e os doces, a par dos refrigerantes e das farinhas brancas. Não faço aqueles sacrifícios de cortar radicalmente os hidratos de carbono, não que seja contra, mas porque vou bastante ao ginásio. Inseri na minha alimentação alguns “super-alimentos”, como as castanhas do Maranhão, as sementes de chia e de sésamo, para além das lascas de coco ou os arandos, excelentes substitutos do açúcar branco. Não, não estou doida nem radical, quero sim ser mais saudável. Para que os novos 30 (aka, os 40) cheguem em grande, mas a passo de caracol, se faz favor!

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