Fez-se luz!

2015 é o ano de celebrar toda a ciência, toda a tecnologia, todo o desenvolvimento que a luz envolveu e envolve e que (espero eu) continue a envolver

Andrea Comas/Reuters
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Luz, substantivo feminino, do latim "lux", "lucis": o que, iluminando os objectos, os torna visíveis; brilho, fulgor; saber; instrução, conhecimentos, ciência. É o que diz o dicionário, e 2015 é o Ano Internacional da Luz. 2015 é o ano de celebrar toda a ciência, toda a tecnologia, todo o desenvolvimento que a luz envolveu e envolve e que (espero eu) continue a envolver.

A decisão foi aprovada na Assembleia Geral da ONU, com o apoio de 35 países desde a China, à Rússia, Estados Unidos ou Nova Zelândia. Todos estes países viram na luz matéria de ciência que devia ser consagrada e em 2015 o ano certo para tal.

Fechem os olhos, vejam todo o negro com pequenas partículas que brilham. Fecharam? Agora pensem apenas como seria a vida sem luz. Difícil, apesar de ainda existir tanto a descobrir em relação à luz a verdade é que esta é essencial ao nosso simples existir. Desde a luz do Sol que nos dá vida através da fotossíntese até a outros campos desde a energia, agricultura, comunicações ou mesmo a saúde.

O ano internacional da Luz vem-nos dar a conhecer todo o conhecimento do papel essencial que luz tem na nossa vida e assinalar marcos importantes de quando o “Eureka” surgiu, de quando verdadeiramente se fez luz.

Fez-se luz há 135 anos quando Thomas Edison inventou a lâmpada.

Fez-se luz há 110 anos quando Albert Einstein explicou o efeito fotoeléctrico.

Fez-se luz há 100 anos com a Teoria da Relatividade de Albert Eistein.

Fez-se luz há 55 anos quando Theodore Harold Maiman produziu o primeiro laser.

Fez-se luz há 50 anos com a descoberta da radiação cósmica de fundo e a radiação emitida no Big Bang.

E fez-se luz tantas e tantas mais vezes que permitiram iluminar a escuridão do desconhecimento. Mas ainda há muito escuro para descobrir, muito conhecimento a criar.

E é mesmo isso que espero para 2015: muitos “eurekas”. Acima de tudo, espero que verdadeiramente se faça ciência e que o sistema não deixe a apagar todas as luzes que estão guardadas simplesmente à espera de uma oportunidade para mostrar o seu mérito e no final gritar de euforia “Fez-se luz!”.

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