O Benfica deixou mais uma vez bem patente que é o grande dominador do basquetebol nacional, ao vencer neste domingo, em Albufeira, a Supertaça com um triunfo sobre o Galitos do Barreiro por 82-63. Foi a 12.ª vez que os “encarnados” conquistaram esta competição e a terceira consecutiva. Depois da conquista do Troféu António Pratas, e a uma semana do início do campeonato, a formação de Carlos Lisboa mostrou-se em boa forma, apesar das muitas lesões, e confirmou o seu favoritismo frente a um adversário que ainda assustou os campeões nacionais nos primeiros minutos.

O primeiro período foi marcado por um inesperado domínio da formação do Barreiro, que conseguiu chegou ao fim do parcial inicial a vencer por 10-18. Mas os “encarnados” tomaram a dianteira no segundo período e chegaram ao intervalo já com uma vantagem de dez pontos (39-29), uma diferença que cresceu para mais do dobro no final do terceiro quarto (64-43). No derradeiro parcial, o Benfica entrou em modo gestão, mas nunca permitiu ao Galitos encurtar a diferença de forma significativa.

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Os veteranos Carlos Andrade e Diogo Carreira foram as grandes figuras do Benfica, ambos com 21 pontos, enquanto a formação do Barreiro teve no base Miguel Minhava o seu elemento em maior destaque, com 18 pontos, nove ressaltos e quatro assistências — Minhava foi considerado o MVP da partida.

Após o triunfo, Carlos Lisboa reconheceu que o Benfica teve uma entrada em falso. “Entrámos mal no jogo, mas depois rectificámos a nossa maneira de defender e conseguimos uma vitória sem contestação. Quero realçar o espírito de equipa, depois de uma semana com várias dificuldades. A equipa ganhou pela qualidade que tem, independentemente de quem joga”, frisou o técnico “encarnado”.

Também Carlos Caetano, treinador da formação do Barreiro, reconheceu a justiça do triunfo do adversário: “O Benfica foi um justo vencedor. Tem um plantel riquíssimo e com muitas soluções, com uma diferença abismal em relação às outras equipas. Nós entrámos bem e demos luta até onde foi possível.”