Do novo cinema romeno à colecção de cartazes de Jochen Lempert: brevemente na Culturgest…

O adiado concerto de Jim Black e a estreia da nova criação de Rui Horta são outros dos destaques da rentrée da instituição.

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Juntamente com a apresentação de um novo trabalho de Carlos Nogueira na filial do Porto – Da Natureza das Coisas Tudo Acaba, a partir de 4 de Outubro –, os cartazes da colecção Lempert são o programa da Culturgest para esta rentrée nas artes visuais. Mas a temporada da instituição começa bem antes, já a 10 de Setembro, com o concerto de lançamento do novo disco de André Fernandes, Wonder Wheel, ocasião em que este que é um dos mais interessantes guitarristas do jazz nacional (ver texto na página 6) se fará acompanhar por Mário Laginha, Inês Sousa, Demian Cabaud e Alexandre Frazão. Ainda no jazz, a Culturgest receberá ainda até ao final do ano o trio de Jim Black, que finalmente consumará a 31 de Outubro o concerto, criado a partir de Somatic, que uma greve fez cancelar em 2012, e a dupla Maria Pia De Vito e Huw Parren (26 de Setembro). No Porto, a programação de música continua a cargo da Filho Único, que marcou para os últimos meses de 2014 concertos de Rashad Becker (19 de Setembro), referência das electrónicas, Barry Guy (1 de Novembro), figura central do jazz e da improvisação europeus, e Rafael Toral (5 de Dezembro). No cinema, o grande destaque é a Festa do Cinema Romeno (19 a 23 de Novembro), comissariada pela Associação IndieLisboa – Radu Jude, que há semanas mostrou em Vila do Conde a sua última curta-metragem, It Can Pass Through The Wall, será o cineasta em foco.

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Juntamente com a apresentação de um novo trabalho de Carlos Nogueira na filial do Porto – Da Natureza das Coisas Tudo Acaba, a partir de 4 de Outubro –, os cartazes da colecção Lempert são o programa da Culturgest para esta rentrée nas artes visuais. Mas a temporada da instituição começa bem antes, já a 10 de Setembro, com o concerto de lançamento do novo disco de André Fernandes, Wonder Wheel, ocasião em que este que é um dos mais interessantes guitarristas do jazz nacional (ver texto na página 6) se fará acompanhar por Mário Laginha, Inês Sousa, Demian Cabaud e Alexandre Frazão. Ainda no jazz, a Culturgest receberá ainda até ao final do ano o trio de Jim Black, que finalmente consumará a 31 de Outubro o concerto, criado a partir de Somatic, que uma greve fez cancelar em 2012, e a dupla Maria Pia De Vito e Huw Parren (26 de Setembro). No Porto, a programação de música continua a cargo da Filho Único, que marcou para os últimos meses de 2014 concertos de Rashad Becker (19 de Setembro), referência das electrónicas, Barry Guy (1 de Novembro), figura central do jazz e da improvisação europeus, e Rafael Toral (5 de Dezembro). No cinema, o grande destaque é a Festa do Cinema Romeno (19 a 23 de Novembro), comissariada pela Associação IndieLisboa – Radu Jude, que há semanas mostrou em Vila do Conde a sua última curta-metragem, It Can Pass Through The Wall, será o cineasta em foco.

Entretanto, na dança, a Culturgest fará também a estreia nacional das novas criações de Rui Horta (A Hierarquia das Nuvens, 10 e 11 de Novembro) e Joana Providência (Território, a partir de Alberto Carneiro, 5 e 6 de Dezembro) e de um solo de Ann Papoulis Adamovic, discípula de Merce Cunningham (Mirage, 14 e 15 de Novembro); quase a fechar o ano (12 a 14 de Dezembro), e antecipando as comemorações dos seus 40 anos de carreira, Olga Roriz reporá também por ali o solo que estreou em 2000 no Citemor, Os Olhos de Gulay Cabbar. A programação de teatro passa pela double bill (uma noite, um bilhete, duas peças) composta por O Espectáculo do Futuro, um one-man show tão biográfico quanto futurologista da canadiana Deborah Pearson, e o que acontece à esperança no fim da noite, pingue-pongue entre os velhos conhecicos Tim Crouch e Andy Smith (25 a 27 de Setembro) – e também por Nova, Caledónia (26 a 29 de Novembro), o espectáculo com que André Guedes e Miguel Loureiro fazem a sequela da sua primeira colaboração sobre a Comuna de Paris, Como rebolar alegremente sobre um vazio exterior (2000), seguindo os communards até ao seu inglório destino de exilados no Pacífico Sul.