Será que Xbox one vem a tempo? Mais vale tarde do que nunca

A ascendente indústria de produtores independentes demonstrou estar forte na Xbox One através do programa ID@Xbox

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A PlayStation 4 chegou ao mercado nacional, em Novembro, sem a sua concorrente mais directa, a Xbox One. E a consola da Microsoft vai chegar ao nosso país no próximo mês de Setembro, mas será que ainda vem a tempo de “batalhar” pela atenção dos jogadores portugueses? 

Como poderá a Xbox One tirar partido do Xbox SmartGlass? Qual o verdadeiro interesse do Kinect, um acessório que acompanha a consola e permite utilizar funcções como o reconhecimento facial ou a possibilidade de comandarmos a consola apenas com a nossa voz?

 

Na apresentação da Xbox One, a Microsoft centrou-se bastante nos serviços que a nova consola proporciona aos seus utilizadores. É verdade que a possibilidade de aceder a aplicações como Netflix ou HBO Go podem ser interessantes, mas o que mais me interessa numa consola de videojogos são... os jogos, claro está!

Na mais recente E3 (Electronic Entertainment Expo) em Los Angeles, EUA, a Microsoft tentou, de forma determinada, provar que a sua nova consola tem muito conteúdo interessante para quem gosta desta forma de expressão artística que são os videojogos. Tanto títulos multiplataforma como Evolve, Assassin's Creed Unity, Call of Duty: Advanced Warfare e The Witcher 3: Wild Hunt, como os exclusivos Halo 5: Guardians, Sunset Overdrive, Forza Horizon 2 e Fable Legends geraram interesse tanto no público presente na conferência como nos milhões de jogadores que assistiam atentamente em casa.

Produção independente

Também a ascendente indústria de produtores independentes demonstrou estar forte na Xbox One através do programa ID@Xbox, que permite a estúdios mais pequenos publicarem os seus próprios jogos na nova consola da Microsof. Aliás, um dos jogos que mais me cativou na apresentação da Microsoft foi precisamente uma produção independente: Inside.

Para dizer a verdade, estou ansioso por experimentar todos os jogos que referi na Xbox One. Quero poder comparar os títulos multiplataforma nas duas consolas mais fortes da actual geração e perceber em qual se dão melhor e porquê. Quero também perder-me nos exclusivos, que são os verdadeiros impulsionadores de uma consola, e sentir todo o seu potencial. E claro, quero ser impressionado pelos "indies" que esta consola vai receber.

A chegada da Xbox One a Portugal, embora tardia, é uma boa notícia. A concorrência é positiva. Quando nos sentimos desafiados, puxamos ainda mais por nós, temos vontade de fazer mais e melhor. Faz parte da natureza humana e os videojogos não são excepção. Esta emergente indústria de entretenimento precisa de se continuar a desafiar para crescer e surpreender meio mundo enquanto incomoda a outra metade.

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