CDUL contactado para disputar a Challenge Cup

Em Moscovo, Portugal voltou aos bons resultados ao conqusitar o segundo lugar na segunda etapa do Sevens Grand Prix Series.

A hipótese não foi definitivamente descartada pelo CDUL, mas a eventual entrada dos “universitários” na prova europeia apenas acontecerá se os lisboetas tiveram como adversários equipas de países latinos. No entanto, ao que o PÚBLICO apurou, os responsáveis pela Rugby Europe, a federação europeia de râguebi, pretendem que o representante português dispute a pré-eliminatória contra um clube da Geórgia.

A confirmar-se este cenário, o CDUL, por motivos desportivos e financeiros, sendo este factor o mais relevante, não terá disponibilidade para ser o representante nacional na European Rugby Challenge Cup. Na última temporada, Portugal participou na Amlin Challenge Cup tendo sido representado pelos Lusitanos XV, equipa formada por jogadores que alinhavam no campeonato português e que entrou directamente na fase de grupos.

No entanto, para 2013-14, a Rugby Europe, antiga FIRA-AER, procedeu a algumas alterações no formato da competição, sendo que uma das mais significativas é a entrada de dois clubes provenientes de uma fase de qualificação, que se vão juntar aos representantes do Top 14 (oito equipas), da Premiership (cinco) e da Pro 12 (cinco).

Numa prova igualmente organizada pela Rugby Europe, a selecção nacional de sevens regressou aos resultados positivos. Após uma época repleta de insucessos, Portugal despediu-se da temporada 2013-14 com uma prestação a um nível mais aproximado ao que era habitual em anos anteriores. Em Moscovo, na segunda etapa do Sevens Grand Prix Series, Portugal apagou a péssima imagem deixada na ronda inaugural em Lyon, onde foi penúltimo, e terminou no 2.º lugar.

Após um arranque de competição intermitente no sábado (duas derrotas e uma vitória na fase de grupos), Portugal defrontou o País de Gales nos quartos-de-final da Cup (oito primeiros lugares) e a formação liderada por Pedro Netto não deu hipóteses aos galeses, vencendo por 28-7 (ensaios de Pedro Leal, Diogo Miranda, David Mateus e Gonçalo Foro).

Nas meias-finais, Portugal reencontrou a Escócia, com quem tinha perdido na fase de grupos, e desta vez foram os portugueses que festejaram: 10-5 (ensaios de Foro e António Marques).

No jogo decisivo, o adversário foi a Inglaterra que mostrou estar muito acima da concorrência e confirmou-o contra Portugal, tendo triunfado de forma clara (47-12). Eduardo Salgado marcou os dois ensaios portugueses.

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