A despedida da Bósnia e a esperança do Irão

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Behrouz Mehri/AFP

Para o Irão, as contas são fáceis de fazer. Para chegar aos oitavos-de-final do Mundial, terá de vencer hoje e esperar que a Nigéria perca com a Argentina. Já a Bósnia, não precisa sequer de puxar da calculadora. Está fora do torneio naquela que foi a sua estreia em fases finais. Ainda assim, faz questão de se despedir com uma vitória.

Carlos Queiroz ainda procura o primeiro golo na prova, um bem essencial para aspirar à próxima fase. Para isso, conta essencialmente com o avançado Reza Ghoochannejad e com o médio ofensivo Ashkan Dejagah, dois dos elementos mais talentosos da equipa e aqueles que mais problemas causaram à Argentina na jornada anterior. Caso o seleccionador português decida ser mais ousado e trocar o 4-2-3-1 por um sistema com dois avançados, o extremo Jahanbakhsh é uma opção credível.

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Do lado da Bósnia, o regresso ao 4-4-2 é uma possibilidade. Porque a equipa não tem nada a perder e porque o sistema mais utilizado por Safet Susic na fase de qualificação dá mais pode de fogo à equipa. A opção natural para fazer parelha com Dzeko no ataque é Ibisevic, mas Edin Visca também é uma hipótese.


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