Nesta E3 ganhamos nós!

A E3 é considerado o maior evento da indústria dos videojogos. Ivan Barroso está na conferência e conta-nos as novidades

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Kevork Djansezian/Reuters

A E3 é considerado o maior evento da indústria dos videojogos. São ali feitos os grandes anúncios para os sistemas e definido uma espécie de barómetro para os próximos meses. Até este momento, e enquanto escrevo estas linhas, ainda só vi as conferência da Microsoft, EA, Ubisoft e Sony, faltando só a Nintendo (agendada para terça-feira, dia 10 de Junho) ter o seu espaço de intervenção.

Depois de um ano praticamente terrível para a Microsoft, havia alguma expectativa para a sua conferência e também pela resposta da Sony. Sinceramente, achei as duas intervenções muito equilibradas em termos de anúncios e jogos. Ambas apresentaram bastante argumentos para ir a uma loja comprar uma Playstation 4 (PS4) ou uma Xbox One (X1). Ou quem sabe, as duas!

Até ao momento quem está a ganhar somos nós os jogadores, temos a rivalidade entre as duas empresas a todo o vapor, e isso é saudável. Aliás, noto também que as comunidades de videojogos em Portugal estão divididas, umas dizem que a Sony teve melhor conferência, outras dizem que foi a Microsoft. A falta de consenso, mostra plenamente como houve equilíbrio.

As conferências em si apresentaram diversos pontos. Desde “ports” para ambas as consolas de jogos antigos e memoráveis, como Halo Collection (colectânea de jogos Halo) para a X1, e Grim Fandango para a PS4, passando por novos títulos com uma direcção artística interessante como Ori and the Blind Forest na consola da Microsoft, e No Man's Sky na da Sony. Claro que também vai haver jogos em ambas as consolas que tornaram os sistemas mais atractivos consoante os gostos pessoais, respeitando o que os torna únicos, como os novos Little Big Planet, Uncharted 4 na PS4, e na Microsoft, Phantom Dust e Scalebound. Ambas as consolas receberam igualmente os novos IP's da Ubisoft (Assassin's Creed: Unity) e EA (Battlefield: Hardline). E isto tudo é só uma breve menção, muitos mais títulos foram apresentados (mesmo muitos mais). Entre os únicos pontos que foram pouco interessantes está um discurso durante a apresentação da Sony, onde se focaram nas redes sociais. Pessoalmente, gostava de ter visto este tempo ter sido aplicado para falar mais sobre a PS Vita.

Quanto a produtoras como a Ubisoft e EA, também tiveram o seu espaço de intervenção, infelizmente ou não, abusando dos “trailers”, com pouco “gameplay” disponível. As únicas excepções foram as novas jóias da Ubisoft, The Division, Shape Up e Assassin's Creed: Unity, e do lado da EA, Battlefield: Hardline (já agora, uma menção honrosa por Mirror's Edge 2, mesmo sem gameplay, promete).

Este ano não faltou equilíbrio, quem comprar uma ou outra consola de certeza que não vai ficar desiludido. Somos nós, os jogadores, que estamos a ganhar. Falta agora somente ver o que a Nintendo está a preparar para o dia 10 de Junho. Espero que continue com a mesma energia.

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