Epstein e Friedman, continuando a abordar questões de cultura e costumes sexuais se assim se pode latamente dizer, parecem ter convertido o seu registo, em definitivo, à ficção - “Lovelace” é a segunda de seguida, depois de “Uivo”. Fazia-lhes bem encontrar um meio termo: se têm vários documentários interessantes a que falta “ficção”, a sua ficção, “Lovelace” pelo menos, ganhava com uma maior frieza e precisão “documental”. O filme vê-se bem, muito à conta do gozo óbvio dos actores, capazes de contornar os “mixed feelings” que a dupla de realizadores manifestamente revela em relação ao porno - “Lovelace” é quase tragicomédia, e piada está no facto de ela não parecer totalmente pretendida.
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