Respira “autenticidade” por todos os poros, e um savoir-faire límpido, sem grão nem arestas, assegura que nada se interpõe entre o espectador e a carga emocional queTemporário 12, sem chantagem, tem para lhe fazer passar. Boas razões para não subestimar um filme que, no entanto, chega da América com o lastro ao contrário, uma sobre-estima generalizada (o hype dos “independentes americanos” é uma máquina que não pára de se regenerar). É um pequeno filme justo e bem feito, que pega num “tema social” (os “menores em risco”) com delicadeza e um empenho dramático a impedir que tudo se transforme num simples esquema exemplar, e com o dedo certo para que se acredite nos lugares e nas personagens. Mas não mais do que isto: está longe de ser o cinema mais entusiasmante do mundo, e nem Destin Cretton parece talhado para cometimentos de âmbito substancialmente diferente.
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