Varela resolveu, as segundas linhas não aproveitaram a oportunidade

Sem alguns dos habituais titulares e com uma exibição “cinzenta”, o FC Porto derrotou o Trofense, da II Liga, no Estádio do Dragão, por 1-0, e garantiu o apuramento para a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal.

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O FC Porto afastou o Trofense da Taça de Portugal pela margem mínima Rui Gonçalves/NFactos

Ainda não foi desta que os adeptos portistas ficaram convencidos com a exibição, mas o FC Porto cumpriu a sua obrigação e derrotou, no Estádio do Dragão, o Trofense, por 1-0, em jogo da 3.ª eliminatória da Taça de Portugal.

Em vésperas de um importante desafio frente ao Zenit, para a Liga dos Campeões, Paulo Fonseca colocou em campo alguns jogadores menos utilizados, mas as segundas linhas não aproveitaram a oportunidade. Varela, ainda na primeira parte, fez o único golo do jogo.

Do outro lado estava o último classificado da II Liga, mas embora o Trofense não tenha qualquer vitória no campeonato, Paulo Fonseca arriscou pouco e não deu folga a Danilo, Fernando e Varela. No banco, prontos para socorrer os “dragões” em qualquer emergência, estavam vários pesos-pesados: Alex Sandro, Lucho, Jackson, Defour e Mangala. No entanto, apesar de a exibição dos “azuis e brancos” ter sido sofrível, o Trofense não causou incómodos.

Para jogadores como Quintero, Victor Garcia, Reyes, Carlos Eduardo, Ricardo ou Ghilas, a partida era uma excelente montra, mas nenhum se destacou. Na defesa, Victor Garcia e Reyes dificilmente seriam colocados à prova perante uma equipa de tracção bem atrás, mas para quem tinha a responsabilidade de fazer desmoronar a muralha construída em frente à sua área pela formação secundária, a missão esteve longe de ser superada com distinção.

Se Carlos Eduardo ainda deu nas vistas pela assistência para o golo e Ricardo mostrou irreverência no flanco direito do ataque, Quintero abusou das iniciativas individuais e Ghilas andou sempre escondido entre os centrais trofenses.

Tal como tem acontecido nas últimas partidas, o melhor FC Porto durou 30 minutos. Mesmo com as rotações em baixo, os portistas empurraram o Trofense para dentro da área e rapidamente se percebeu que o golo era uma inevitabilidade. Após algumas ameaças, a vantagem portista chegou aos 25’: Carlos Eduardo descobriu Varela à entrada da área e colocou a bola no internacional português que, quatro dias depois de marcar pela selecção, voltou a festejar.

Depois, mais do mesmo. Como tem sido habitual, com a vantagem, o FC Porto deixou de pressionar e, como do outro lado estava um adversário que mesmo a perder pedia licença para atacar, assistiu-se a uma hora de jogo enfadonha e desinteressante. Os adeptos responderam com assobios e na terça-feira, frente ao Zenit, será preciso muito mais da equipa de Paulo Fonseca.

Ficha de Jogo

FC Porto, 1

Trofense, 0

Jogo no Estádio do Dragão, no Porto

Assistência 21.117 espectadores

FC Porto Fabiano, Danilo (Alex Sandro, 46’), Maicon, Reyes, Vítor Garcia, Fernando, Carlos Eduardo, Quintero (Defour, 69’), Ricardo, Ghillas e Varela (Kelvin, 62). Treinador Paulo Fonseca.

Trofense Conrado, Mesquita, Dennis, Luís Alberto, Zouain, Tiago a76’, Hélder Sousa, Marcelo, Padilla (Fonseca, 64’), Viafara (Rua, 87’) e Preciado (Rateira, 80’). Treinador Porfírio Amorim.

Árbitro Manuel Oliveira (Porto)

Amarelos Maicon (73'), Zouain (76'), Hélder Sousa (76').

Golos 1-0, por Varela, aos 25'.


 
 

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