Guta Naki

Casa do Livro

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Em 2008 juntaram-se Nuno, Cátia e Dinis. Na ideia nada de dizível. O que fazem é canções, e canção não é nada, o que interessa é o fazer. O que há é uma memória tresmalhada entre o que se ouve e olha, entre o que se lê e escreve.

Entre retalhos da canção urbana surge um trio de amigos que, munidos de ferramentas pop, constroem uma sonoridade estranhamente familiar que se espraia em canções com corpo de escrever. Em 2009 afinam-se os primeiros concertos, e o primeiro contacto com o público deslinda que esta música não pode estar enfiada no quarto. Irrequieta, precisa da rua. Isto é só tirar a ferros o que não se tem de dizer, mas ouvir.

O disco de estreia dos Guta Naki tem barulhos da agulha a riscar o vinil, tem ecos piores do que os de um livro, tem "pchh pchh" que irritam e uma voz capaz de abarcar o céu e o inferno num só fôlego


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