Olhanense anula desvantagem de dois golos e empata no Estoril

Algarvios estiveram a perder por 3-1 mas conseguiram chegar ao empate.

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A equipa de Marco Silva deixou fugir a vitória Enric Vives-Rubio

O Olhanense “arrancou” um precioso empate (3-3) na luta pela manutenção, na deslocação ao terreno do Estoril-Praia, num jogo marcado por uma expulsão e três grandes penalidades – duas para os “canarinhos” e uma para os algarvios.

À semelhança da última jornada, o Estoril-Praia entrou melhor no jogo e teve tudo para levar de vencida o encontro, mas erros defensivos e uma expulsão injusta (Anderson) voltaram a invalidar a conquista dos três pontos. Desfalcado de vários jogadores, que se encontram na Taça das Nações Africanas, o Olhanense apenas levou para o Estoril 16 elementos, com destaque para o reforço Tiago Terroso no “onze” inicial, na sua estreia sob as ordens de Manuel Cajuda.

O Estoril-Praia entrou mais dominador, com o 4-2-3-1 mais rotinado que o do Olhanenses, o que fez com que tivesse mais posse de bola e apostasse na velocidade de Carlitos e Licá no sector defensivo do Olhanense.

Foi precisamente numa dessas acções que o Estoril-Praia se adiantou no marcador. Carlitos, na direita, passou por André Micael, e Jander, na dobra, rasteirou o extremo estorilista na área do Olhanense. Sem qualquer dúvida, o árbitro Jorge Tavares, de Aveiro, assinalou grande penalidade, aos nove minutos, prontamente convertida por Steven Vitória.

Sem desarmar, os comandados de Manuel Cajuda, na resposta, igualaram o encontro por intermédio de Tiago Targino, que em velocidade se superiorizou a Steven Vitória, e não deu qualquer hipótese ao guarda-redes Vagner.

Sempre mais frio e atento, o Estoril-Praia foi mantendo a posse de bola e num lance em tudo semelhante ao que deu o golo da igualdade, só que desta vez pelo lado direito, Luís Filipe rasteirou Luís Leal. O atacante são-tomense, que tinha recebido a bola de Carlitos, partia em direcção à baliza de Bracalli, mas o antigo lateral direito do Benfica não esteve com meias medidas e procurou a todo o custo impedir a acção do adversário rasteirando-o na área. Nova grande penalidade para o “inevitável” Steven Vitória ampliar a contagem e fazer o sexto golo da temporada.

No segundo tempo, o Olhanense “atirou-se” ao Estoril-Praia, mas foram os “canarinhos” que chegaram primeiro ao golo. João Coimbra aproveitou uma perda de bola da defensiva algarvia e ofereceu a oportunidade a Evandro de fazer um belo golo, para o 3-1.

Na resposta, Maurício reduziu, aos 59’, após um livre cobrado na direita por Jander, e aos 68’, atingiu a igualdade, por Rui Duarte, que converteu uma grande penalidade na sequência de um pretenso corte com a mão de Anderson, que travou a bola com o tronco, mas acabou por ser expulso injustificadamente.

Com mais um elemento, o Olhanense tomou então conta do jogo, numa altura em que o Estoril-Praia já tinha feito entrar Diogo Amado e Gerso, para os lugares de João Coimbra e Luís Leal, mas não voltou a incomodar o guarda-redes Vagner, mantendo o 3-3 final.

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