Presidente da FPF apela à “responsabilidade” e quer fundo salarial de 300 mil euros

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Foto: Enric Vives-Rubio

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) apelou nesta quinta-feira à "responsabilidade" de todos.

Fernando Gomes defendeu ainda a renovação do fundo de garantia salarial das competições profissionais, na ordem dos 300 mil euros, após ser ouvido na Assembleia da República.

"Manifestámos a nossa disponibilidade para, juntamente com a Liga [de clubes] e Sindicato [de jogadores], reforçar ou renovar do fundo que já existiu para as provas profissionais. O anterior era de 300 mil euros. Provavelmente, terá o mesmo valor", afirmou o presidente da FPF à saída da audição pelo Grupo de Trabalho para o Desporto, presidido pelo deputado social-democrata Paulo Cavaleiro.

As dificuldades económicas da "indústria" do futebol, sua sustentabilidade, as regras de desportivismo ("fair-play") financeiro a serem impostas, bem como outras questões como a verdade desportiva ou os apoios estatais à actividade física dos cerca de 150 mil praticantes portugueses federados dominaram os trabalhos do encontro.

"Com os atuais sintomas de crise económico-financeira da nossa sociedade, esse risco no futebol sempre existe. Apelo à responsabilidade de todos os agentes - clubes, dirigentes, jogadores, treinadores - para que haja consciência das regras e zelem pelo cumprimento das normas. Não podemos prometer mais do que aquilo que podemos cumprir", continuou, quando questionado sobre se a próxima época poderá ser afectada por problemas de salários em atraso como os vividos pelas diversas equipas das Ligas profissionais em 2011/2012.

Fernando Gomes prometeu que a FPF irá tomar "todas as iniciativas ao seu alcance para ir ao encontro das dificuldades sentidas pelos clubes".

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