Ibrahimovic no PSG para vencer “o que for possível” e com um salário que indignou políticos

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Zlatan Ibrahimovic na apresentação, em Paris Foto: Charles Platiau/AFP

Zlatan Ibrahimovic foi apresentado como jogador do Paris Saint-Germain, uma nova equipa de “galácticos”. O sueco disse que está no clube francês para ganhar tudo o que seja possível. "Estou seguro de que faremos história”, sublinhou o avançado por quem o PSG pagou 25 milhões de euros ao AC Milan.

A imprensa francesa adiantou que Ibrahimovic, de 30 anos, irá ganhar entre 14 a 15 milhões de euros em cada uma das três temporadas que ficará em Paris, embora o clube não tenha confirmado estes números. “Faço parte do dream-team. Realmente é uma equipa de sonho”, disse o jogador, para explicar a sua decisão de abandonar Itália e ingressar num emblema que nunca venceu a Liga dos Campeões e que outras estrelas recusaram representar.

Ibrahimovic terá a companhia do italiano-brasileiro Thiago Silva, dos argentinos Ezequiel Lavezzi e Javier Pastore ou do brasileiro Thiago Motta, entre outros jogadores que estarão às ordens do conceituado treinador Carlo Ancelotti. “Quem falava da Liga francesa antes de o PSG iniciar este sonho? A competição será agora muito mais interessante”, avançou ainda o internacional sueco que passou pelo Ajax, Juventus, Inter de Milão, Barcelona e AC Milan.

O jogador acabou por surpreender ao confessar que esta transferência é “outro sonho feito realidade” na sua carreira e repetiu vezes sem conta que está em Paris “para vencer e nada mais”. “Espero terminar aqui a minha carreira. Só quero pensar no que vou ganhar”.

O clube não divulgou detalhes sobre o contrato, mas esta transferência não está a deixar ninguém indiferente, num país pouco habituado a este nível de salários. A ministra dos Desportos, Valérie Fourneyron, chamou a atenção para a falta de regulação no sector e a sua antecessora, Roselyne Bachelot, mostrou-se incrédula. “Suscita-me indignação ao ver estes salários absolutamente incríveis, quando os pequenos clubes lutam como cães pela sobrevivência das equipas”, comentou.

O presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi, responsável pela Qatar Sports Investements, limitou-se a dizer que o clube respeitará a lei francesa. “Acreditamos que estas contratações são boas para o futebol francês”, referiu, enquanto o director desportivo do emblema, o brasileiro Leonardo, assegurava que as contratações estão fechadas e que os rumores em relação a Kaká não correspondem à verdade.

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