Benfica deixa França com nulo frente ao Lille

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Foto: Jean-Christophe Verhaege/AFP

O Benfica fechou nesta segunda-feira o primeiro capítulo da preparação para a nova época sem sofrer golos. O 0-0 frente ao Lille, porém, teve pouco a ver com algum do brilho que acompanhou as vitórias sobre o Marselha (2-0) e o Hamm (3-0), salvando-se apenas as exibições de Artur, Carlos Martins e Nolito.

A prestação do Benfica na primeira parte não agradou aos muitos portugueses que se encontravam na bancada. O futebol não teve cor. O único momento de frisson para os adeptos “encarnados” aconteceu num remate de Nolito, que tem procurado baralhar as contas da titularidade de Jorge Jesus.

De resto, os problemas para o campeão francês de há duas temporadas praticamente não existiram. O Lille, que esta época vendeu ao Chelsea a sua principal estrela, o médio belga Eden Hazard, de 21 anos, por 35 milhões de euros, apostou no contra-ataque e tirou partido do facto de Melgarejo actuar como lateral esquerdo para criar problemas a Artur.

Aos 26’, Jorge Jesus mexeu na equipa, com a saída de Enzo Pérez. O argentino, que na última temporada esteve cedido por empréstimo ao Estudiantes, abandonou o relvado quando até estava a ser dos melhores elementos da equipa. Uma substituição que só se compreende por eventuais problemas físicos, ao que tudo indica de ordem muscular.

Os lances de interesse do jogo foram poucos. O primeiro foi um remate de Payet, na área descaído sobre a esquerda, que Artur defendeu. Aos 33’, o espanhol Nolito (que entrara a substituir Pérez) rematou em jeito em zona frontal e a bola foi devolvida pelo poste esquerdo de Elana, que já estava batido.

Na segunda parte o destaque foi para Salomon Kalou, que deixou o Chelsea a custo zero e é um dos reforços mais sonantes de um Lille que procura lutar pelos primeiros lugares. O costa-marfinense de 26 anos mexeu com o jogo e a formação francesa passou a ter outra capacidade ofensiva, também graças a Payet, um avançado de 25 anos que não tem medo de rematar. Valeu a boa exibição do brasileiro Artur, que se reafirma como um dos pilares do Benfica.

Carlos Martins, que entrou aos 65’ para o lugar do holandês Ola John, também deu outro fôlego à equipa, sobretudo na zona de finalização. E enviou mesmo uma bola à barra, aos 72’. Insuficiente, no entanto, para romper o nulo inicial.

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