Escapar ileso a um motim? Há uma aplicação para isso

Aplicação para "smartphones" recolhe e utiliza informação disponibilizada em redes sociais como o Facebook e Twitter para depois fazer as suas recomendações de segurança aos cidadãos

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A app foi desenvolvida por um colectivo de engenheiros e activistas a pensar nos cidadãos Dylan Martinez/Reuters

Uma aplicação para "smartphones" permite às pessoas que se vêem apanhadas no meio de um motim refugiarem-se em locais seguros. A aplicação foi apresentada em Edimburgo durante o evento tecnológico TEDGlobal.

A aplicação foi desenvolvida por Salvatore Iaconesi, que dirige a formação AOS (Art is Open Source), um colectivo de engenheiros, artistas e activistas que desenham aplicações a pensar nos cidadãos.

O "software", que ainda não está disponível ao grande público, recolhe e utiliza informação disponibilizada em redes sociais como o Facebook, Twitter , Flickr, Instagram e FourSquare para depois fazer as suas recomendações de segurança aos cidadãos que se virem apanhados no meio de um motim urbano, avança a BBC.

Os utilizadores só precisam de apontar os seus telemóveis para as imediações do local onde estão e um interface a cores indicar-lhes-á quais as zonas perigosas (a vermelho) e quais as zonas seguras (a verde).

Tecnologia para ajudar activistas

Salvatore Iaconesi explicou à BBC que esta aplicação nasceu da necessidade expressa por activistas de todo o mundo. “Nós acompanhámos o que se passou no Reino Unido, Itália, Tunísia e Egipto e desenhámos tecnologias para ajudar os activistas”, disse o criador.

“A plataforma capta tudo o que está ao alcance nas redes sociais - Flickr, Instagram, FourSquare, Facebook e Twitter - e processa essas informações usando análise de linguagem natural para perceber aquilo que as mensagens estão a dizer”, acrescentou Iaconesi.

Apesar de esta aplicação ainda não estar disponível ao grande público - ficará em breve - ela já está a ser utilizada por activistas.

Futuramente, a aplicação poderá igualmente ter uma utilização mais abrangente, nomeadamente em caso de catástrofes e em engarrafamentos automóveis, explicou Iaconesi.

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