Março teve duas ondas de calor

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Em Março foram registadas duas ondas de calor Paulo Pimenta

As temperaturas elevadas no mês de Março trouxeram duas ondas de calor, segundo o Instituto de Meteorologia. Além disso, os valores de precipitação foram, em média, cerca de um terço dos normais.

Durante o mês de Março registou-se uma “anomalia relativamente aos valores normais para este mês no continente”, sendo de realçar a “ocorrência de temperaturas máximas superiores ou iguais a 25ºC em muitos locais do território”, revela hoje o Instituto de Meteorologia.

"Como consequência das temperaturas elevadas persistentes verificou-se a ocorrência de duas ondas de calor, a primeira, no período de 8 a 15 de Março, que atingiu a região Norte e o vale do Tejo e Alto Alentejo, e a segunda na última semana do mês, na região Norte e Centro e na zona de Sines".

Março também ficou marcado pelos baixos níveis de precipitação. Nas regiões do Norte e Centro, este foi um Março “muito seco” a “extremamente seco”. Mas na região de Lisboa e no Sul do país, a chuva que caiu no final do mês aproximou os valores de precipitação do normal. Por isso, o Instituto de Meteorologia considera que o mês foi “normal” na região de Lisboa e “normal” a “seco” no Sul do país, com excepção da região de Sines onde foi chuvoso.

No arquipélago da Madeira, “a precipitação foi muito inferior ao normal, sendo de destacar a ausência de precipitação no Funchal durante todo o mês, situação excepcional que se verificou apenas em dois anos desde que existem registos (1897 e 1927)”,salienta o instituto.

Actualmente, “a seca meteorológica mantém-se em todo o território do continente, com um ligeiro desagravamento nas regiões do Sul, distribuindo-se por 57% em seca extrema, 41% em seca severa e 2% em seca moderada”, informa o instituto.

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