Sporting quer Bruno Paixão banido

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“É uma vergonha”, afirma Godinho Lopes Foto: Daniel Rocha

O presidente do Sporting considera que o árbitro Bruno Paixão é “incompetente” e devia ser banido do futebol, após o encontro da 23.ª jornada da Liga, que os “leões” perderam (2-0) no terreno do Gil Vicente.

“É muito triste preparar um jogo durante a semana e chegar ao final de semana e sermos arbitrados por um árbitro incompetente, que não devia estar no futebol nacional e não devia arbitrar seja um jogo do Sporting ou outro qualquer.” É um indivíduo que devia ser banido do futebol português, disse à Lusa Luís Godinho Lopes.

No encontro que encerrou a ronda, o árbitro setubalense Bruno Paixão assinalou duas grandes penalidades contra o Sporting – uma delas resultou no segundo golo da formação de Barcelos – e expulsou o médio holandês Schaars.

“Não é possível estar numa actividade em que todos procuramos trabalhar com seriedade e isenção, em que se procura fazer investimentos fortíssimos, e depois verificarmos que há incompetentes nesta mesma actividade a prejudicar o desempenho das equipas que no dia-a-dia trabalham para dar o seu melhor em campo. O que se passou em Barcelos foi mau demais para ser verdade, o Sporting sente-se lesado e prejudicado. É uma vergonha”, frisou Godinho Lopes.

O presidente “leonino” afirmou ainda que o “Sporting tem sido prejudicado jogo após jogo”, destacando “as atitudes tomadas, muitas vezes de forma conjunta, para poder prejudicar o Sporting”.

“Não vale a pena pedir audiências” ao “líder desta malta”

“Não nos interessa estar na Liga da verdade à frente, interessa-nos é que haja uma atitude completamente isenta quando estão a arbitrar jogos do Sporting. Isto hoje foi mau demais para ser verdade”, considerou também o presidente do Sporting.

Para Godinho Lopes, a “quebra” da equipa “verde e branca”, após a motivadora passagem aos quartos-de-final da Liga Europa, selada no terreno dos ingleses do Manchester City (2-3, após 1-0 em casa), ficou a dever-se à “má qualidade” da arbitragem.

“Uma equipa quando vem para um jogo, vem com moral e preparada para o poder realizar. Quando começa a sofrer adversidades dentro de campo, por questões que não têm a ver com o que pratica mas com a má qualidade de um terceiro interveniente, que é um árbitro, é evidente que a equipa vai desmoralizando, jogo após jogo”, explicou ainda Godinho Lopes.

Para Carlos Freitas, director desportivo do Sporting, foi Bruno Paixão que “resolveu o jogo” a favor do Gil Vicente. O dirigente diz que “já não vale a pena pedir audiências a Vítor Pereira [presidente do Conselho de Arbitragem] ou fazer exposições” e sugeriu que a solução para este problema “passa por banir” árbitros, sendo que Bruno Paixão, “é um deles”.

“É altura de o senhor Vítor Pereira, que é o líder desta malta, vir explicar o que se passou nos testes físicos no Luso. Estes senhores não têm dimensão nem categoria para porem em causa uma instituição centenária como o Sporting”, disse ainda Carlos Freitas.

Notícia actualizada às 8h23
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