Filme amabilíssimo, sobre gente amável que leva arte à lixeira (a maior do Rio de Janeiro, parece que mesmo a maior do mundo) e convence os "catadores" de que andar ao lixo não tem que ser uma necessidade, também pode ser um luxo (ou seja, "arte"). Nada contra, embora haja aqui uma ingenuidade que o filme, mesmo disponibilizando-se para incorporar as "dúvidas existenciais" dos protagonistas, não só não questiona verdadeiramente como, embevecido, até amplia, para cumprir bem o seu papel de "bande-annonce" do projecto do artista Vik Muniz. Razoavelmente desinteressante em termos formais (portanto, "como cinema"), é uma mera curiosidade, sobretudo quando pensamos num filme que não era extraordinário mas ao pé deste é uma obra-prima, os "Respigadores e a Respigadora" de Agnès Varda.
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