Último dia de campanha eleitoral com críticas e pedidos de desculpa

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Os cinco candidatos fizeram um balanço no último dia da campanha David Clifford (arquivo)

Entre críticas, apelos ao voto e pedidos de desculpas, os candidatos à presidência do Sporting fizeram um balanço da campanha eleitoral.

Na última conferência de imprensa antes das eleições, Luís Godinho Lopes mostrou não ter dúvidas que a sua candidatura é “a mais bem preparada”, confiando que “a bipolarização da campanha” pode pender a seu favor. “Foi a única [candidatura] que conseguiu fazer perceber o projecto para o Sporting, não só para o futebol e preservar o nome do treinador, porque não nos servimos dos nomes como bandeira eleitoral”, afirmou Godinho Lopes, apelando a que “todos [sócios] votem em massa” e prometendo “a preparação da alteração dos estatutos para que na próxima eleição todos os sócios do país possam votar”.

Bruno de Carvalho, também optou por fazer um balanço da sua campanha, aproveitando para lançar duras críticas a toda a concorrência, pois não compreende porque foi obrigado a dar tantas explicações sobre o seu fundo. Enquanto, os restantes candidatos nunca explicaram “de um onde vem o dinheiro e quem são os investidores”. “Vou antecipar-me à próxima calúnia e posso assegurar que os investidores não foram embora e está aqui o acordo”, realçou o empresário, referindo ainda que os seus opositores apenas exibiram propostas que eram mero "copy-paste" das suas ideias.

Pedido de desculpas

Eduardo Barroso, candidato a presidente da Assembleia-Geral na lista encabeçada por Bruno de Carvalho, aproveitou a cerimónia de encerramento para pedir desculpas pelas declarações proferidas - não queria saber da origem do fundo e admitia investimentos de origem duvidosa - argumentando que foram declarações “infelizes” e que não está “nas tintas” sobre de onde vem o dinheiro: “Nunca quis dizer que me estou nas tintas se o dinheiro vem de lavagem de dinheiro. O que sempre quis dizer, e volto a dizer, é que me estou nas tintas para o facto de esses caluniadores de segunda classe dizerem que o fundo serve para lavagem de dinheiro. Já tinha avisado o Bruno de Carvalho que esses caluniadores até sábado iam dizer que ele até vendia droga...".


No entanto, não ficou impune às críticas dos restantes candidatos e diversos elementos das listas opositoras, que adoptaram o termo “inaceitável” para caracterizar as declarações do cirurgião. Pedro Baltazar sublinhou que o Sporting é um clube de “princípios bem definidos, que são de elevação de todos os seus associados”. Já Dias Ferreira, considerou que “o clube não pode admitir ser veículo de lavagem de dinheiro, sob pena de destruir a sua história centenária de esforço”.

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