Aumento das taxas referentes às armas e munições é "um roubo", diz federação de caça da Beira Interior

A Federação de Caça e Pesca da Beira Interior considerou hoje "um roubo" o aumento das taxas referentes às armas e munições que o Ministério da Administração Interna (MAI) tenciona alegadamente introduzir.

Em comunicado, aquela federação menciona que, após reunião na passada sexta-feira no MAI, foi dado a conhecer a pretensão de aumentar as taxas referentes às armas e munições.

"Perante as percentagens de aumento que se conhecem, é um roubo, com consequências imprevisíveis para a maioria dos caçadores e sector da caça", diz a federação, observando que a licença de uso e porte de arma do tipo C, a mais usada na actividade, sobe de 85 euros para 185 euros (mais de 117,64 por cento).

Nos restantes tipos, o crescimento - assegura a federação - vai de 120 a 300 por cento, chegando aos 400 por cento.

A organização, presidida por João Lourenço, considera ainda "inadmissível que um livrete de uma arma demore perto de quatro anos a ser emitido".

A federação apela a todas as organizações de caçadores e a todos os caçadores para enviarem ao MAI uma mensagem a "repudiar o brutal aumento de preços" previsto no novo regulamento.

A agência Lusa contactou o MAI sobre este assunto, mas foi remetido para mais tarde um eventual comentário.

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