A judoca Telma Monteiro, o triatleta João Silva, o treinador de râguebi Tomaz Morais, Rosa Mota e Carlos Lopes mereceram distinções na 15.ª Gala da Confederação do Desporto de Portugal.

A atleta do Benfica, nascida em Almada há 24 anos, conquistou a maioria dos votos do público que votou via Internet e dos convidados presentes ontem no Casino Estoril (à razão de 60 e 40 por cento, respectivamente), graças ao seu estatuto de vice-campeã do mundo de judo, em concorrência com a saltadora em comprimento Naide Gomes, a fundista Sara Moreira, a canoísta Teresa Portela e Sara Pinho (desporto para deficientes).

No sector masculino, o distinguido foi João Silva, natural da Benedita, com 21 anos e a representar o Olímpico de Oeiras, após se ter sagrado bicampeão europeu de sub-23 no triatlo e suplantando os concorrentes João Pina (judo), Pedro Leal (râguebi), Fernando Pimenta (canoagem) e Pedro Torres (hipismo).

Como treinador da temporada 2009/2010, o eleito foi Tomaz Morais, pelo facto de ter orientado a selecção portuguesa de sevens rumo aos títulos de campeã da Europa e campeã mundial universitária, numa corrida que contava com o técnico da vice-campeã continental Naide Gomes, Abreu Matos, além dos peritos Rui Rosa (judo), Ruszard Hoppe (canoagem) e Rolando Freitas (andebol).

Como mais promissora de entre os nomeados, Joana Vasconcelos - a benfiquista, de 20 anos, campeã da Europa de canoagem sub-23 em K2 200 metros e medalha de ouro na Taça do Mundo, na mesma especialidade - bateu os concorrentes Nuno Saraiva (judo), Rafael Reis (ciclismo), Frederico Oliveira (râguebi) e Samuel Freitas (desporto para deficientes).

O prémio Mérito Desportivo, reservado a figuras de “alto prestígio”, foi dividido por dois dos maiores vultos do desporto português: Carlos Lopes e Rosa Mota, ambos com diversos títulos europeus e mundiais, mas especialmente recordados pelos “ouros” olímpicos na maratona de Los Angeles 1984 e Seul 1988, respectivamente.