POSITIVO e NEGATIVO

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Vukcevic/Valdés
É um cruzamento do montenegrino que está na origem do primeiro golo do Sporting e foi ele próprio quem fez o 0-2. Valdés continua a deixar boas indicações na versão n.º 10. Grande influência no jogo ofensivo da equipa. Melhor a assistir do que a rematar.
Sougou
Deu muito trabalho a Evaldo após o intervalo.

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Nuno Coelho
Cometeu uma grande penalidade sem necessidade.

Sporting marcou dois e não permitiu a reviravolta

Foto
Vukcevic marcou o segundo golo do Sporting Marcos Borga/Reuters

Apesar de ter estado a vencer por 2-0, o Sporting regressou às vitórias na Liga. Os “leões” derrotaram a Académica, em Coimbra (1-2), resultado que lhes permitiu subirem dois lugares na classificação, até ao 4.º, ultrapassando precisamente o seu adversário deste jogo e o Nacional. Ambas as equipas chegaram à 11.ª jornada com 15 pontos e, com alguma lógica, não foi fácil o triunfo que desempatou o Sporting da “Briosa”.

A primeira parte pertenceu aos visitantes, bastante pragmáticos. Na segunda, os donos da casa carregaram e arriscaram bastante para chegar ao empate, que não esteve longe de acontecer em algumas ocasiões, interrompidas por uma outra jogada de perigo sportinguista (Postiga e Valdés). Mas ainda antes do apito inicial, o destaque foi para as tarjas colocadas pelas claques do Sporting dirigidas a Bettencourt e à equipa (“Para o bilhar grande, quer boleia ou vai a pé?” e “Não desistimos. E vocês?”).

Mas os adeptos leoninos tiveram oportunidade de festejar pouco depois. Peiser fez o que pôde para solucionar um remate de Valdés, após cruzamento de Vukcevic, mas o chileno acabou por ser travado por Nuno Coelho instantes depois. O n.º 15, agora mais conhecido por n.º 10, não falhou (9’)e tornou-se o melhor marcador isolado da equipa na Liga, com três golos. Esta seria a última vez que se destacaria no jogo pelo seu remate, as restantes mostrariam a sua qualidade a assistir os colegas.

Enquanto o segundo melhor ataque da competição guardava o perigo para depois do intervalo, o Sporting, eficaz a travar os contra-ataques adversários, aproximava-se da baliza de Peiser. O 0-2 surgiu numa jogada iniciada por Postiga e logo a seguir à Académica ter pedido penálti, mas o último passe para Simon Vukcevic, o primeiro avançado do plantel a chegar aos dois golos na Liga, foi do inevitável Valdés (33’).

Por estes dias, o 2-0 é um resultado perigoso para o Sporting, teoria que Miguel Fidalgo (47’), logo após o intervalo, tentou provar. O golo surgiu de uma bola parada, lances em que o Sporting, que deu os primeiros minutos a Pedro Mendes no campeonato, nunca se sentiu confortável a defender. O avançado português teve o empate nos pés em mais três ocasiões, mas mostrou que a cabeça é a parte mais perigosa do seu corpo – Rui Patrício também fez o seu papel.

Laionel, quando Jorge Costa já apostava só em três centrais, também teve a sua oportunidade, mas a segunda parte não voltaria a ter mais golos. Além do FC Porto, o Sporting foi a única equipa capaz de derrotar em Coimbra a Académica, que foi sempre um opositor incómodo.

Ficha de jogo

Académica, 1


Sporting, 2


Jogo no Estádio Cidade de Coimbra. 
Assistência
6.069 espectadores.

Académica

Peiser 6, Pedro Costa 6, Berger 6, Orlando 6 (Sissoko -, 80’), Hélder Cabral 6, Nuno Coelho 5 (Laionel 6, 68’), Diogo Melo 5, Hugo Morais 6, Sougou 6, Miguel Fidalgo 6 e Diogo Valente 6 (Éder -, 87’).

Treinador

Jorge Costa

Sporting

Rui Patrício 6; Abel 6 (Pedro Mendes 6, 57’), Carriço 6, Polga 6, Evaldo 5, André Santos 6, Zapater 6, João Pereira 6, Valdés 7 (Saleiro -, 90+1’), Vukcevic 7 (Torsiglieri 5, 77’) e Postiga 6.

Treinador

Paulo Sérgio

Árbitro

Artur Soares Dias 6, do Porto. 
Amarelos Nuno Coelho (8’), Abel (53’), Evaldo (74’), Laionel (90’), Saleiro (90+2’).

Golos

0-1, por Valdés, aos 9’ (g.p.), 0-2, por Vukcevic, aos 32’; 1-2, por Miguel Fidalgo, aos 47’.

Notícia actualizada às 23h47
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