Ela É Demais para Mim

Enésima sobre a comédia romântica que já não pode existir, "Ela É Demais para Mim" parte de um princípio curioso: não se toma completamente a sério e não recusa um certo lado escatológico, incluindo rituais masculinos de adolescência pateta, com alguma graça, se bem que elevados, muitas vezes, ao nível da caricatura grosseira. E aqui chegamos à questão principal: até que ponto o filme deveria ter escolhido a aposta no "gag" ou nos romancecos inconsequentes, em vez de aspirar a uma crónica pretensiosa dos "malefícios" da juventude? O que fica é um confuso olhar sobre tudo, procurando sobretudo um público-alvo pouco exigente que se deleita com referências a ejaculações precoces ou com as aventuras do "puto feioso" apaixonada pela "babe" de cortar a respiração.

Sugerir correcção
Comentar